Após 4 anos de trevas chegamos em 2023 com o Estado Democrático de Direito assegurado com a posse do Presidente Lula em seu TERCEIRO mandato. Da nossa parte, enquanto representantes dos(as) trabalhadores(as) da Borracha, estamos com a consciência tranquila por ter feito a nossa parte nessa luta participando ativamente da Campanha presidencial para impedir a continuidade do governo genocida que queria destruir o movimento sindical brasileiro.
Com a chegada da Campanha Salarial 2023 no setor de Artefatos de Borracha tivemos a 1ª negociação de uma Convenção Coletiva de Trabalho com um Governo Federal comprometido com as causas da população mais sofrida do nosso país.
Portanto, para nós era uma questão de honra que pudéssemos assegurar uma nova Convenção Coletiva que trouxesse ganhos aos(as) nossos(as) companheiros(as).
E nesse sentido, o saldo é positivo, pois mesmo com todas as dificuldades nas rodadas de negociações com a bancada patronal que se mostrava refratária em atender os pleitos dos seus trabalhadores, e ainda com a resistência do Banco Central em reduzir a Taxa SELIC (juros), garantimos a aplicação do percentual da inflação acumulada no período mais um índice de aumento real, a elevação do piso salarial do setor, bem como a vigência da Convenção por 2 anos, além da manutenção de todas as cláusulas sociais e econômicas da Convenção anterior.
Também é importante frisar que sem a participação dos(as) trabalhadores(as) em cada fábrica de artefatos de borracha, dos meus companheiros das Diretorias da FENABOR, SINTRABOR e demais Sindicatos da Borracha do Estado de São Paulo, não teríamos chegado onde chegamos e por isso os meus mais efusivos agradecimentos a todos(as) os(as) envolvidos(as).
Márcio Ferreira é presidente do Sindicato dos Borracheiros de SP e da Fenabor, Federação dos trabalhadores nas indústrias da borracha