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Juntas contra a exploração da mulher
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
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O dia 23 de setembro é marcado como o Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças. Segundo dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) de 2009 o tráfico de pessoas atinge mais de 2,4 milhões de pessoas no mundo inteiro.
Ainda, de acordo com os dados do UNODC, a situação é alarmante entre as mulheres, pois elas representam 66% das vitimas desta prática que atingem 13% de meninas. Só na América Latina, esse número é estimado em cerca de 700 mil vítimas. O levantamento aponta que no Brasil, a maioria das vítimas é de estados como Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.
Um grande passo foi dado na busca do aperfeiçoamento da legislação brasileira e o aprimoramento dos instrumentos do combate ao tráfico de pessoas quando, em 2006, foi aprovado o Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Decreto nº 5.948) foi aprovado. Ele determina políticas e diretrizes para prevenir, reprimir e atender as vítimas dessa modalidade perversa de crime.
Devemos ampliar a nossa participação no combate ao tráfico e a exploração sexual de mulheres e crianças. Estes atos são ilegais e considerados crimes. É nosso papel unir forças para divulgar e denunciar situações de riscos que levam os criminosos a cometerem esses abusos.
A Central de Atendimento à Mulher recebeu, em 2012, 80 ligações de mulheres vítimas de violência que moram fora do país. Para fazer uma denúncia ligue 180, o serviço atende gratuitamente brasileiras que vivem na Espanha, Portugal e Itália.
Maria Auxiliadora, secretária Nacional de Políticas para as Mulheres da Força Sindical