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Luta para mulheres serem donas do seu próprio destino
quarta-feira, 7 de março de 2012
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No dia 8 de Março vamos manter o foco na autonomia social, política e econômica das mulheres, numa referência aos oitenta anos do voto feminino, um marco na luta pela igualdade de direitos, de modo a torná-las donas do seu próprio destino, interlocutoras de si mesmas e capazes de intervir no mundo. A decisão foi do Fórum Nacional de Mulheres das Centrais Sindicais, que reúne CGTB, CTB, Força Sindical, Nova Central Sindical dos Trabalhadores e UGT.
Em 2012, o voto feminino completa oitenta anos. Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher homenageamos a trajetória de luta de memoráveis mulheres pelos direitos feminino, dentre tantos, o direito ao Voto. E nesta Pauta pela Reforma Política com Igualdade de Gênero reafirmamos o nosso compromisso na sensibilização de parceiras e parceiros para aglutinar forças para melhorar a correlação politica no Congresso Nacional e exigir a aprovação de Projetos de Lei que garantam igualdade salarial e de oportunidade para as mulheres, como o PL 6653/09 e o PLs 136/11 que propõe essa mudança e ainda cria mecanismos de punição a toda e qualquer forma de discriminação contra as mulheres no mundo do trabalho.
Entendemos que embora as mulheres tenham conquistado o direito de votar e serem votadas, ainda permanece forte a discriminação e subestimação da sua participação nos espaços de poder. De modo que a luta agora se concentra na mudança da legislação, exigindo uma Reforma Política que garanta financiamento público de campanha, listas paritárias e mecanismo de controle na aplicabilidade da lei, o que hoje não ocorre.
As mulheres ampliaram sua atuação no mercado de trabalho, elegeram uma mulher para a presidência da República, mas ainda temos muitas bandeiras de luta, como:
1.O Fim do Fator Previdenciário;
2.A Redução da Jornada de Trabalho sem Redução de Salário;
3.A obrigatoriedade da licença maternidade de 180 dias;
4.O Combate ao Tráfico de Pessoas;
5.A Ratificação da Convenção 189 do Direito das Trabalhadoras Domésticas;
6.A Valorização do Salário Mínimo Nacional;
7.A Promoção da Igualdade em todos os espaços;
8.Uma Vida sem Violência é um Direito das Mulheres;
9.O Direito às Creches;
10.A Criação e Reabertura das Delegacias de Mulheres 24 horas inclusive domingos e feriados;
11.A Recuperação do poder de compra das aposentadas;
12.O Trabalho Decente e Distribuição de Renda Justa;
13.A Não a discriminação por raça, cor, etnia, sexo e religião;
14.Pelo cumprimento da Lei Maria da Penha;
15.Pela Reforma Política com Igualdade de Gênero
16.Por um Salário Igual para Trabalho de Igual Valor.
Maria Auxiliadora dos Santos, secretária Nacional da Mulher