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Luta para os sindicatos cumprirem a cota de 30%
quarta-feira, 2 de março de 2011
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Há 20 anos, exatamente no dia 9 de março de 1991, participei da assembléia de criação da Força Sindical. Naquela época eu era suplente da diretoria da Federação dos Trabalhadores nas Indústria s de Alimentação do Estado de S. Paulo e presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Sorocaba.
Sabíamos que teríamos que construir a Central com muito trabalho e paciência. Era necessário e urgente enfrentar os problemas que atingiam as trabalhadoras, como preconceito e desigualdade salarial em relação aos trabalhadores. A Força foi a primeira central a criar a Secretaria da Mulher comandada pela companheira Nair Goulart, que desenvolveu um excelente trabalho.
Coube a mim substituí-la (entre 2001 e 2009). Neste período realizamos inúmeras ações como cursos para mulheres negociadoras, entregamos na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de S. Paulo) uma pauta de reivindicações específica para mulheres.
Nas negociações das convenções coletivas, os sindicatos incluem estas reivindicações em suas pautas para pressionar os patrões a negociá-las. Ao mesmo tempo, estimulamos os sindicatos e federações a cumprirem a cota de 30% de mulheres nas diretorias e quebrando as resistências que dificultam a participação mais efetiva das trabalhadoras no movimento sindical.
Neuza Barbosa de Lima, secretária Nacional de Políticas de Emprego e Qualificação Profissional da Força Sindical