Os jovens brasileiros estão cada vez mais sem esperança com o alto índice de desemprego que assola o país. De acordo com os dados do IBGE, os jovens entre 18 e 24 anos são os que mais sofrem com essa triste realidade. Eles são 23% dos desocupados do país. Já nas faixas de 25 a 59 anos essa taxa varia de 6% a 10%.
Muitos fatores contribuem com esses dados, mas a ausência de políticas públicas é o que mais afeta a juventude. Sem experiência e sem qualificação profissional, os jovens trabalhadores se deparam com empresas de ‘portas fechadas’ porque não têm experiência.
Mas como eles terão experiência se ninguém lhe dá uma oportunidade? Com uma educação precária e sem investimentos no ensino profissional, os jovens brasileiros não se preparam para o mercado de trabalho. Pagar um curso técnico particular é muito caro, o que causa uma enorme desigualdade. Quem pertence aos grupos de baixa renda não tem condições de arcar com as despesas.
Há alguns anos era comum todas as escolas públicas oferecerem formação profissional. Hoje em dia, poucas escolas oferecem esses serviços. Em São Paulo, temos as Etecs. Mas para ter a chance de estudar em uma delas, é precio participar de processo seletivo. Ou seja, mesmo sendo pública, nem todos têm acesso a uma Etec.
A falta de oportunidade tem jogado a juventude para a informalidade, com empregos sem qualidade que pagam menos de um salário mínimo. Precisamos mudar isso.
E depende do jovem fazer essa mudança. A juventude precisa pensar no seu futuro na hora de escolher os seus representantes. Não adianta ir às urnas votar em quem não está comprometido com políticas de mais emprego, o que melhoraria a renda do trabalhador brasileiro.
A realidade da juventude só vai melhorar quando tivermos no Congresso mais representantes que se preocupem com as políticas públicas voltadas para a capacitação e empregabilidade da juventude.
O Brasil só vai melhorar quando tivermos empregos para todos: mulheres, jovens, pessoas com mais de 50 anos, entre outros perfis. É o emprego que dá condições para que as pessoas melhorem de vida e, consequentemente, melhore a economia do país. Entretanto, me refiro a empregos de qualidade, que garantam uma renda mensal fixa, com salários justos.
Precisamos garantir isso para a nossa juventude!
Conte comigo nessa jornada.
Paulinho da Força – deputado federal e presidente do Solidariedade