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Movimento sindical enfrenta assuntos desafiantes
quarta-feira, 14 de julho de 2010
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Este é um ano de mudanças significativas e a agenda do movimento sindical está fervilhando com assuntos desafiantes.
As eleições estão próximas e é evidente a mobilização de todos os setores da economia para eleger ou reeleger seus parceiros nas casas legislativas e no cargo de maior importância da República. Não podemos ficar de fora deste embate eleitoral.
Assim o desafio desta hora, o mais estratégico de todos, para comerciários e trabalhadores em geral será apoiar e contribuir para eleger para a Presidência da República alguém identificado com as bandeiras dos trabalhadores, a partir do compromisso com uma plataforma comum do movimento. Mas, igualmente importante, será aumentar nossa representatividade no Congresso, Senado e Assembléias Estaduais, uma vez que a presença de sindicalistas no cenário político vem diminuindo nas últimas eleições.
Por sorte, os trabalhadores durante os governos Lula, especialmente nesta última legislatura, contaram com lideranças comprometidas com os trabalhadores e de expressão no exercício do mandato parlamentar. para liderar a resistências às investidas neoliberais da bancada empresarial.
Outro desafio desta hora é a organização dos comerciários brasileiros discutindo objetivos e metas para enfrentar a conjuntura econômica, buscar a regulamentação da categoria, tratar da previdência social, segurança e saúde no trabalho, banco de horas e horas extras, com o objetivo central de gerar mais empregos, fortalecer o crédito e ajudar a ampliar o número de empresas no Brasil. E, as questões de gênero e negociação coletiva também estão incluídas nesta agenda.
Neste cenário é bom lembrar que a Secretaria Nacional de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento Econômico está buscando viabilizar três macrometas, traçadas no final de 2009, que tratam diretamente do interesse dos comerciários. A primeira é fomentar a oferta de empregos no setor e atingir a marca de crescimento de 4,57% por ano. A segunda meta é aumentar o volume de crédito. O crescimento anual deve somar 20,24%, com liberação de R$ 6,5 bilhões até 2012. Por fim, a terceira macrometa é aumentar o número de empresas no Brasil. O crescimento anual deve somar 3,67%.
Assim, mais uma vez, as eleições tem um papel fundamental para o alcance dos objetivos dos trabalhadores, uma vez que a manutenção do caminho para o crescimento dependerá também da continuação das ações realizadas até agora, pelos políticos compromissados com a classe trabalhadora, como o companheiro Bruzarosco, candidato à Assembléia Legislativa do Estado.
Tudo está entrelaçado, os desafios são múltiplos e complexos. Transformá-los em realidade exigirá muita mobilização e unidade das lideranças sindicais, especialmente das centrais sindicais. Mas o principal agente das mudanças que buscamos será você eleitor, com o poder de seu voto.
Arnaldo Azevedo Biloti – Presidente/Sincomerciários-BS