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Mudanças nos benefícios trabalhistas não agradaram vigilantes de Barueri
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
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No final de dezembro de 2014, foram anunciadas as mudanças nas regras para a concessão de direitos trabalhistas, como o seguro-desemprego, abono salarial, pensão por morte e auxílio-doença a partir deste ano.
De acordo com o governo, a decisão foi acertada visando ajustar as despesas do Fundo de Amparo ao Trabalhador e da Previdência Social, a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Segundo o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, as medidas podem resultar em uma economia de R$ 18 bilhões para a União nos próximos anos. Entretanto, a nossa categoria junto com outras podem ser prejudicadas com a forma como estas medidas serão conduzidas.
Primeiramente, o Sindicato dos Vigilantes de Barueri junto com a Confederação Nacional de Vigilantes e Prestadores de Serviços (CNTV) analisam como de extrema importância a participação de todas as Centrais Sindicais do País nos processos de negociação e escolha de propostas que vão afetar a vida de milhares trabalhadores brasileiros. Isto não ocorreu.
É importante ressaltar ainda que o mercado de vigilância de segurança privada no Brasil já é de grande rotatividade, devido aos baixos salários e falta de condições plenas de trabalho em geral. Essa realidade pode piorar ainda mais para os profissionais com as medidas adotadas que vão dificultar o recebimento do benefício do seguro-desemprego, por exemplo.
Nesse sentido, muitos vigilantes que estão iniciando no mercado acabam serão atingidos com a decisão, caso enfrentem uma inesperada situação de desemprego. Sobre a questão da Previdência Social, a tentativa de equilibrar as contas não pode interferir nos direitos dos trabalhadores. Por isso, precisamos de uma solução urgente para o Fator Previdenciário.
Precisamos reiterar que a questão da rotatividade é um grande problema atualmente; não só para os vigilantes mais como de outras categorias. É preciso que sejam tomadas ações urgentes para inibir essa prática habitual das empresas. Os profissionais precisam de melhores salários e mais reconhecimento do patronal. Só assim, continuarão em seus empregos.
Amaro Pereira da Silva Filho, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Barueri