Tenho defendido a métrica da normalização para avaliar o efeito de quaisquer iniciativas, seja no âmbito político geral, seja na própria ação sindical. A medida de seu efeito normalizador é hoje o mais certeiro indicador da eficácia e da relevância da iniciativa tomada, o que contraria a passividade e o açodamento.
Em defesa e ilustração desta tese recorro à sabedoria de Rui Barbosa, cuja morte completa agora 100 anos. Em 1893, em visita à Bahia disse:
“Banir da República a inquietação e a instabilidade; tal, neste momento a maior preocupação minha, a preocupação de todos os que se empenham seriamente em tornar a República frutificativa e progressista”.
Banindo a inquietação e a instabilidade passamos a ter as melhores condições de travar as lutas necessárias à “frutificação” de nossos interesses, que são os da maioria.
É o que tem procurado fazer, em sua ação sindical, o professor Celso Napolitano, presidente do sindicato dos professores da rede privada de São Paulo (Sinpro) e presidente da federação estadual.
João Guilherme Vargas Netto – Consultor sindical de entidades de Trabalhadores e membro do Diap