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O Brasil em marcha à ré galopante
quarta-feira, 29 de abril de 2015
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O governo federal tem feito muito bem apenas uma coisa: produzir notícias negativas. É só abrir o jornal e conferir uma enxurrada de coisas ruins vindas do Palácio do Planalto. É o desemprego que cresce, taxa de juros que sobe e o dólar que dispara.
Na região de Jundiaí, os efeitos na indústria já são devastadores. Só no setor plástico foram cerca de 900 demissões de dezembro de 2014 até agora. A incrível marca de seis trabalhadores indo para o olho da rua a cada dia. A cada quatro horas um pai de família perde o sustento da família. É de ficar de cabelo em pé.
Os efeitos desastrosos da política econômica do governo federal fizeram a Plascar simplesmente acabar com o turno da noite e mandar embora, de uma só vez, 120 trabalhadores. E não estamos falando de uma indústria qualquer, a empresa é autointitulada líder no mercado brasileiro de autopeças. Para o facão não atingir o setor administrativo também, o Sindicato dos Plásticos de Jundiaí conseguiu um acordo. Os 230 funcionários deste segmento aceitaram reduzir a jornada em 16% e 10% do salário. Ou seja, cortaram na própria carne para não cair na rua da amargura do desemprego.
A indústria de autopeças sofre os efeitos da crise das montadoras que estão com seus estoques encalhados nos pátios. E até setores que pareciam imunes à estagnação da economia também colocaram mais lenha na máquina de demissões na região de Jundiaí. A Albea, que produz embalagens para cosméticos, acaba de demitir 50 trabalhadores.
O Brasil de Dilma é um país sem rumo. As previsões para 2015 são todas sombrias. O ex-presidente Lula já começou a se descolar da sua “criatura”. Lula passou a dizer em público o que já falava com seus parceiros políticos mais próximos: “Dilma qual será a política de desenvolvimento do Brasil?”.
João Henrique dos Santos,presidente do Sindicato dos Plásticos de Jundiaí e Região