Imagem do dia
Enviar link da notícia por e-mail
Artigos
O caminho para o Brasil que queremos
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Artigos
Com a questão do impeachment praticamente definida, esperamos agora que a briga política pelo poder, que tem paralisado o País, se tranquilize e que o governo e o Congresso Nacional se concentrem em resolver a crise econômica nacional que tem sufocado a indústria e os trabalhadores.
É claro que o nosso sinal de alerta está ligado com o novo governo devido aos nomes que estão sendo cotados para compor o seu ministério e o documento lançado pelo PMDB que tenta impor o corte dos direitos trabalhistas, sociais e previdenciários como medidas de solução para a crise. Nós, do movimento sindical, já afirmamos e voltamos a bater na mesma tecla: Não vamos aceitar que se ponha a conta da crise nas costas dos trabalhadores. Essa conversa de que para resolver a crise é preciso flexibilizar e cortar direitos é conversa mole e oportunismo puro da patrãozada. Não vamos aceitar isso.
O movimento sindical tem bem presente que ele é parte importante na luta para tirar o Brasil da crise. Sabemos que para o país se manter na rota do desenvolvimento, gerando emprego e renda e garantindo nossos direitos é preciso que a economia cresça, que as indústrias produzam, que o comércio venda. Sabemos que não basta apenas lutar para defender os direitos, é preciso também apontar caminhos para superar a crise e garantir esses direitos.
Por isso, sem perder tempo e para contrapor o oportunismo da patrãozada, o movimento sindical já se reuniu com Michel Temer para apresentar suas propostas de solução para a crise. Entre essas medidas estão a implantação do Programa de Renovação de Frota, a redução dos juros e ampliação do crédito, a correção da tabela do Imposto de Renda pela inflação, colocar representantes dos trabalhadores e das empresas no Copom, tornar o sistema tributário mais justo e menos desigual, entre outros.
São medidas urgentes, que se forem colocadas em prática, terão efeito imediato na recuperação da indústria, na geração de empregos e na retomada do país. Tudo sem ferir nem precarizar direitos. Apontamos o caminho para o Brasil que queremos e esperamos bom senso do novo governo. Nossas medidas são viáveis, basta querer fazer! Vamos ficar em cima!
Sérgio Butka, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba e da Força Sindical-PR