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O Auditório da sede da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos SP e Mogi, recebeu na tarde desta o 10º Seminário da Federação Interestadual dos Propagandistas, presidido por Luis Marcelo Ferreira. Estavam presentes na abertura do evento diversas lideranças de vários estados, entre eles, Amazonas, Alagoas, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. A direção nacional da Força Sindical estava representada pelo vice-presidente da Central, Sergio Luiz Leite; o secretário-geral, João Carlos Gonçalves (Juruna) e o secretário de Relações Sindicais, Geraldino dos Santos Silva. O presidente da Força Sindical SP, Danilo Pereira da Silva e o coordenador da Regional Campinas, Carlos Ferreira, também estava na abertura do encontro. O evento será realizado nos dias 16, 17 e 18 de outubro e faz parte das atividades para comemorar os 10 anos da Federação.
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O Enem tocou na ferida
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
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Porque não falar sobre violência contra a mulher?
Pois o Exame Nacional do Ensino Médio desafiou o silêncio e gritou aos estudantes que fizeram a prova nesse último fim de semana.
Talvez para você passe despercebido, mas a violência a contra da mulher está entranhada na sociedade no dia a dia.
O tema da redação do Enem 2015 foi "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira", uma realidade obscura e que ao ser instigada pelo exame causou furor nos conservadores machistas.
Apesar de não usarem calcas e de terem queimado os sutiãs, as mulheres continuam marginalizadas, oprimidas e sofrem o abuso diário de “ofensas” mascaradas por elogios ou brincadeiras.
Elas não são admiradas, elas são humilhadas ao serem chamadas de gostosas. Não importa a roupa que vestem, as mulheres tem o direito de serem respeitadas.
O Enem tocou na ferida e talvez seja por isso que muitos machistas se sentiram tão ofendidos. Por que enquanto a violência é abafada acaba se normalizando e passando despercebida de pai para filho, que a mulher é objeto, seja sexual ou de trabalho.
Ouvimos e fazemos julgamentos muitas vezes involuntários, confirmando a nossa educação reacionária de que a mulher deve ser dona de casa, mãe e esquecer que é mulher. Não pode expor nem o corpo, nem a opinião, pois são fortes demais e caso façam isso, correm o risco de corromper as amarras que a sociedade as impõe.
O Enem tirou a casquinha da ferida e essa discussão não deve parar aqui, temos o dever de propagar o direito, o respeito e acima de tudo o direito de ser mulher, humana, mãe e profissional em qualquer lugar.
Tânia Pomermayer, secretaria da Mulher da Força Sindical SC e vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Brusque e Região