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O trabalhador e as novas tecnologias
terça-feira, 14 de maio de 2013
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As constantes mudanças no mundo do trabalho caminham rapidamente no sentido de aumentar cada vez mais o ganho de produtividade. A automação avança e elimina importantes postos de trabalho em todo mundo industrial. As consequências das constantes mudanças são o aumento do aparecimento das chamadas doenças do trabalho e altos níveis de stress gerados por constantes cobranças por metas e produtividade.
A luta pela manutenção da saúde, e vida saudável, precisa ter início nos locais de trabalho. Está na hora de cada trabalhador cobrar do seu empregador o posto de trabalho decente. Hoje é muito comum ouvir o empresário chamar o trabalhador de colaborador. Mas qual o conceito desta parceria? Muitos podem dizer que este argumento de parceria tem como objetivo a valorização do trabalhador, mas a julgar pelos constantes problemas de saúde e níveis de stress dos trabalhadores, esta parceria parece artimanha para a utilização de mão de obra e só tende a beneficiar o empregador.
Quem procura um emprego quer vender sua força de trabalho, mas quer acima de tudo, preservar a sua saúde, sua vida. Quer ao final da jornada de trabalho, retornar para o aconchego dos seus familiares, vivo e com saúde. Investir em programas de qualidade de vida e valorização do colaborador podem trazer uma nova perspectiva para a relação Capital X Trabalho.
O emprego e o posto de trabalho devem ser meio de vida, não de morte!
As novas tecnologias devem ser aliadas do trabalhador e precisam ser utilizadas também, na preservação da vida e da integridade física dos colaboradores. Trabalhar sim, adoecer não!
Antonio Cortez Morais é vice-presidente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região – Sindiquímicos; representante da Força Sindical, no Conselho Nacional de Previdência Social – CNPS; secretário de assuntos previdenciários da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico – CNTQ e da Força Sindical