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Opinião da Secretaria de Juventude sobre as medidas provisórias aprovada pelo governo
terça-feira, 2 de junho de 2015
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Entre as medidas provisórias aprovadas pelo governo federal, uma tem maior impacto para os jovens trabalhadores: a restrição ao acesso ao seguro-desemprego.
A juventude está sujeita a uma situação mais precária no mundo do trabalho do que os adultos.
Isso é observado pelos maiores níveis de desemprego, de informalidade e salários mais baixos.
Em média, sete de cada dez trabalhadores jovens, desligam-se de seus postos de trabalho ao longo de um ano. Esta rotatividade dos jovens no trabalho não se deve a características da idade, mas sim ao tipo de ocupação, quase 80% dos demitidos com até 17 anos tinham menos de um ano no serviço, dos 18 aos 24 anos, o percentual é de 58,1%.
Os setores em que a rotatividade é maior, como a construção e o comércio varejista, tendem a empregar uma parcela maior de jovens, a pouca experiência e qualificação normalmente faz com que os jovens entrem em empresas de alta instabilidade.
Podemos perceber que as faixas etárias mais críticas são dos 18 a 24 anos: 14% deles trocaram de emprego no ano, enquanto a taxa que abrange a faixa de 30 a 64 anos é de 6%, e na faixa de 18 a 24 anos, a taxa de rotatividade é de 77%, enquanto que para a linha de 30 a 64 anos, o percentual é de 28%.
O maior prejuízo para a juventude com essa alteração fica claro quando analisamos os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) entre os meses de janeiro e novembro de 2014. Entre os menores de 18 anos demitidos sem justa causa naquele período 78% estavam no emprego há menos de 12 meses, na faixa de 18 a 24 anos esse percentual foi de 58% e entre 25 e 29 anos o índice foi de 48%.
Mais uma vez podemos perceber que o governo esta completamente atrapalhado no comando do pais, trazendo prejuízos incalculáveis para a nossa juventude.
Jefferson Tiego, cecretario de Políticas de Juventude Força Sindical Nacional