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Os argumentos que valem são os nossos!
terça-feira, 24 de setembro de 2013
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‘Não existe Campanha Salarial fácil ! Por melhor ou pior que ande a economia, patrões sempre querem ganhar mais e nós, trabalhadores, também queremos. Nesse quadro natural do que representa uma parte e outra do sistema econômico em que vivemos é preciso ponderar , ao menos, dois aspectos: o primeiro, jamais aceitarmos a choradeira dos patrões em aumentar salários daqueles que produzem sua riqueza e, o segundo, considerarmos que um trabalhador sem um poder aquisitivo forte, terá sua capacidade de consumo atingida o que, sobretudo, atingirá toda a política econômica do país.
Por outro lado, é preciso levar em conta o que o governo vem fazendo em termos de política econômica. Sobretudo no que diz respeito aos Gastos Públicos e internos. Nos últimos anos temos visto situações bem peculiares entre setores do capital e do trabalho se unindo na busca de reforçar a economia do país. Mas, até isso, joga tudo por terra se o Governo, a última parte deste tripé, não fizer sua parte de adotar políticas que atendam a todos os setores.
Neste sentido, infelizmente, o Governo tem deixado a desejar em ouvir os trabalhadores. Isso é fato diante da longa agenda e benfeitorias governamental com o setor empresarial e a distância de interlocução com o movimento sindical, com os trabalhadores. E então colocam-se as questões: a quem serve esse governo ? O Brasil continua sendo um país em que os empresários devem ser tutelados o tempo inteiro pelo Estado ? Nós, trabalhadores, devemos ser sempre os que abrem mão de sua parcela na riqueza do país ? E, pior, sequer temos participação nas discussões dos rumos disso tudo ?
As respostas podem ser muitas. Mas de uma coisa temos a mais plena certeza: estamos preparados e unidos; estamos organizados e possuímos tanto conhecimento e saber quanto qualquer outro setor da sociedade e, por isso, vamos partir para mais uma Campanha Salarial que garanta aos trabalhadores mais do que o mínimo de termos aumento real de salário. Possuímos a razão e os argumentos que garantirão não apenas o destino de nossas negociações . Muito mais do que isso, garantiremos sob quaisquer cisrcunstâncias a dignidade e o avanço da cidadania dos trabalhadores, aqueles que geram a manutenção e a riqueza de tudo que compõe o quadro econômico e social do país’.
Cláudio Magrão, presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo