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Os avanços da mulher no mercado de trabalho e na área de confecções
domingo, 24 de fevereiro de 2008
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A mulher rompeu preconceitos e barreiras para alcançar todos os segmentos do mercado de trabalho. Hoje podemos ver mulheres ocupando postos de trabalho que antes eram exclusivos dos homens. Motoristas de ônibus, caminhoneiras, trabalho na estiva, são alguns exemplos.
No entanto, no âmbito das indústrias de confecções os postos de trabalho são ocupados predominantemente por mulheres. No setor de produção das fábricas cerca de 80% ou mais do contingente é formado por mulheres.
As dimensões atuais da indústria de confecção no Brasil impressionam, pois estamos no 4º posto entre os maiores produtores mundiais. Isso significa muitos postos de trabalhos.
O Sinticonf – Presidente do Sindicato das Costureiras de Fortaleza – tem procurado acompanhar a evolução do setor de confecções, buscando também a qualificação dos trabalhadores, especialmente mulheres.
É certo que o setor não fica estagnado e a partir da introdução de tecnologia e de novas formas de gestão da mão-de-obra abrem-se, em pontos estratégicos da produção, oportunidades de treinamento e reinserção profissional para muitas mulheres. Abrem-se também relações conflitantes próprias da chamada ‘luta de classe’.
Na prática, podem ocorrer abusos, excessos e desrespeitos às normas trabalhistas e conquistas já consolidadas. É onde entra a atuação combativa das entidades sindicais.
Se por um lado o sindicato se preocupa em qualificar, treinar e reinserir trabalhadoras no mercado, se preocupa também em garantir conquistas e o cumprimento dos direitos dos trabalhadores.
Podemos dizer que sem a mulher não haveria o sucesso do setor de confecções, pois é ela quem alavanca a produção, comprovando estar certo o poeta quando classifica de ‘mentira absurda’ o ditado que diz ser a mulher um ‘sexo frágil’.
Maura Isabel da Conceição – presidente do Sindicato dos Oficiais Alfaiates, Costureiras e. Trabalhadores nas Indústrias de Confecções de Roupas de Fortaleza (SINTICONF)