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Parabéns, trabalhadoras, pelo Dia Internacional da Mulher!
quarta-feira, 7 de março de 2012
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Professoras, servidoras públicas, empresárias, donas de casa, estudantes, engenheiras, médicas, desempregadas, juízas, vendedoras ambulantes, executivas, senadoras, deputadas, empregadas domésticas, secretárias… Não há espaço que a mulher não tenha ocupado nas últimas décadas. Mes-mo que na maioria das vezes de forma discreta, são elas que verdadeiramente movem o mundo.
Assim, nada mais justo do que reservar um dia especial para homenageá-las. 8 de março é, desde 1975, por decisão da Organização das Nações Unidas (ONU), o dia dedicado às mulheres de todo o mundo. Essa comemoração tem origem nas manifestações femininas por melhores condições de trabalho, direito e voto, no início do século XX, na Europa e nos Estados Unidos.
No dia 8 de março de 1857, teve lugar uma das primeiras ações organizadas por trabalhadores do sexo feminino. Centenas de mulheres das fábricas de vestuário e têxteis de Nova Iorque iniciaram uma marcha de protesto contra os baixos salários, a jornada exaustiva de trabalho (mais de 12 horas diárias) e as más condições de trabalho. Durante a greve, um incêndio causou a morte de cerca de 130 manifestantes.
Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women’s Trade Union League. Essa associação tinha como principal objetivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho. Em 1908, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque: reivindicaram o mesmo que as operárias no ano de 1857, bem como o direito de voto. Caminhavam com o slogan ”Pão e Rosas”, em que o pão simbolizava a estabilidade econômica, e as rosas, uma melhor qualidade de vida.
Embora a realidade hoje seja bem diferente daquela época, é preciso reconhecer que os direitos das mulheres ainda não são totalmente respeitados. Elas ainda enfrentam discriminação salarial, assédio moral no trabalho, condições inadequadas de trabalho, ausência de políticas públicas fundamentais e violência doméstica, dentre outras situações que contradizem os significativos avanços alcançados pela sociedade nos últimos anos.
A Força Sindical acredita que é papel do verdadeiro sindicalismo priorizar as lutas em defesa dos direitos e das conquistas femininas, não somente no âmbito do trabalho, mas em todos os demais aspectos. Também considera fundamental que as mulheres se engajem nesse processo, pois quem pode lutar por elas melhor do que elas mesmas?
É gratificante ver que jamais arrefeceu a vontade das mulheres de lutarem por seus direitos e por um mundo melhor para todos. E você, com certeza, é parte dessa história.
Epaminondas Lino de Jesus, presidente da Força Sindical no DF