Os idosos representam uma parcela significativa da população, especialmente no Brasil, onde o envelhecimento demográfico é uma realidade crescente. Sua participação ativa nas eleições garante que suas necessidades e interesses sejam considerados e atendidos pelas políticas públicas e programas municipais.
Segundo as informações mais recentes divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), a porcentagem de idosos no Brasil em 2023 é de 15,8% da população.
Considerando a estimativa de que a população total do país seja de 207.750.291 milhões de pessoas, segundo o Censo Demográfico realizado no ano de 2022, as pessoas idosas formam um grupo de 32.113.490 (15,6%) de pessoas.
Dados consolidados pelo Tribunal Superior Eleitoral, referentes a abril de 2024, confirmam esse crescimento da população idosa no país.
Além disso, os idosos trazem uma perspectiva valiosa ao processo eleitoral, fundamentada em suas experiências de vida e compreensão histórica das transformações sociais e políticas. Sua visão pode contribuir para a escolha de líderes mais comprometidos com toda a população.
Portanto, a inclusão dos idosos no processo eleitoral é fundamental não apenas para a promoção de uma democracia mais justa e equitativa, mas também para que ele conheça as propostas de cada candidato e seja capaz de escolher representantes que entendam a urgência de apresentar e realizar projetos que valorizem uma geração que muito contribuiu e ainda contribui para o desenvolvimento do País e das cidades.
Milton Cavalo
Presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos – Sindnapi