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Precisamos de nossos deputados e senadores contra a 664 e 665
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
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Diante do não avanço das negociações entre nossas centrais (Força Sindical, CTB, CUT, UGT, NCST e CGTB) e governo, em torno das Medidas Provisórias 664 e 665, anunciadas no final do ano passado e que ameaçam direitos dos trabalhadores brasileiros de maneira violenta (financeiramente) inclusive, é preciso, mais que nunca, acionarmos em todos os Estados, as bancadas federais (deputados e senadores) para nos apoiar nessa “guerra” contra as intenções do governo.
Na reunião desta semana, entre as centrais e governo, no escritório da Presidência da República em São Paulo, a administração federal não cedeu às reivindicações das centrais, mas anunciou que incluirá o Congresso nas negociações para a versão final das MPs. Para isso, organiza uma comissão tripartite, incluindo parlamentares das duas casas, para discutir e fechar o assunto.
Diante desse quadro, insisto: Precisamos mobilizar nossos deputados federais e senadores para que firmem posição em favor da classe trabalhadora brasileira, para que possamos ter sucesso nas negociações e até para evitar também novos “bombardeios” de medidas que certamente virão este ano em desfavor do trabalhador.
Precisamos enviar ofícios, email e usar de todos os instrumentos para contatar nossos representantes políticos, que elegemos no ano passado, para que cumpram seu papel, de defender os interesses do povo.
Cada sindicalista, cada federação, cada entidade de classe e principalmente as centrais sindicais, nos Estados, devem trabalhar insistentemente com esse propósito de cobrar dos nossos parlamentares eleitos, uma posição favorável àqueles que os elegeram, sob pena de pagarem, no mínimo, por omissão.
As consequências das medidas anunciadas pelo Governo serão trágicas se nós, lideranças dos trabalhadores, não nos esforçarmos para aglutinar força para lutar. O momento é agora. Não podemos perder tempo. Nossos deputados e senadores precisam somar forças conosco, agora.
Adauto Cândido de Almeida, diretor da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul