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Preservar para viver!
segunda-feira, 18 de junho de 2012
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No dia 5 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e neste mês o Brasil sedia a conferência da ONU Rio+20, que reúne 193 líderes do mundo para discutir meios de transformar o planeta em um lugar melhor para se viver. O evento será realizado no Rio de Janeiro, 20 anos depois da Eco92, de 20 a 22 de junho.
A Rio+20 deve fazer um balanço do que foi feito nas últimas duas décadas e discutir novas maneiras de recuperar os estragos feitos no planeta em nome do progresso, assim como apontar caminhos para transformar a Terra em um lugar melhor para viver, preservando-a para as futuras gerações.
Entretanto, pensar em alternativas para diminuir o impacto da economia predatória que hoje é praticada, não é responsabilidade, apenas, dos governantes: é nossa também, embora este fato pareça tão distante do cidadão comum… afinal não temos o poder de fazer leis e não passamos por sérios apuros pela falta de recursos naturais que despertem, com a rapidez necessária, nossa consciência para a gravidade do problema.
Isto não passa de uma ilusão! Os danos que causamos estão na frente de nossos olhos e mais cedo ou mais tarde vão nos atingir. Não temos o poder de decidir, mas temos o poder de eleger e cobrar resultados, bons resultados. Além disso, também nos cabe uma parcela de ações que somadas a de outros farão grande diferença na preservação do planeta, afinal, todas as atitudes que tomamos no dia a dia, do tempo que demoramos no banho ao meio de transporte que escolhemos para nos movimentar, afetam de alguma maneira o meio ambiente, a nossa vida e a de outras pessoas.
O tempo de acusar e apontar erros já passou. Agora é tempo de agir; agir enquanto há tempo! A Rio+20 é a oportunidade de governantes optarem por um futuro baseado na ciência e tecnologia, que possa aumentar a produtividade de todos os setores sem dilapidar os recursos naturais e o meio ambiente; um futuro com mais postos de trabalho, com fontes de energia limpa, mais segurança e um padrão de vida decente para todos, porque a sociedade civil, na qual a consciência coletiva já começou a despertar, optou por este caminho.
A Terra não nos pertence, não é nossa propriedade. Nós apenas a usamos neste momento, com o dever de manter sua integridade, para que futuras gerações possam usufruir do direito mais básico da vida: viver!
Arnaldo Azevedo Biloti
Presidente do Sincomerciários Baixada Santista