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Quando é em prol dos trabalhadores, o governo do PT não quer fazer nada!
quinta-feira, 2 de julho de 2015
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Em reunião ocorrida em São Paulo, estive discutindo ações e mobilizações das Centrais Trabalhistas com o senador Paulo Paim e os deputados Paulo Pereira da Silva, Arnaldo Faria de Sá e diversas lideranças de trabalhadores.
O objetivo de tais ações é o de sensibilizar o Congresso pela derrubada do veto da presidenta Dilma à Medida Provisória 664, que garante aposentadoria integral.
Outro assunto debatido no encontro foi a emenda aglutinativa dos deputados Paulinho e Faria de Sá ao Projeto de Lei de Conversão número 9, de 2015.
Esse tópico dispõe sobre a política de valorização do salário mínimo e dos benefícios pagos pelo Regime Geral da Previdência Social para o período de 2016 a 2019.
Posso afirmar aos leitores que o governo entrou em desespero, pois, para o trabalhador, nunca tem dinheiro…
Em paralelo, a grande mídia, como sempre desinformada, passou a criticar a medida, divulgando informações mentirosas, possivelmente oriundas do Palácio. Chegou ao ponto de chamar os parlamentares envolvidos de irresponsáveis sob a alegação de que tal aumento impactaria os cofres do governo em R$ 9 bilhões por ano.
Mas a verdade é bem diferente. Em consulta ao COFF (Consultoria de Orçamento de Fiscalização de Finanças), o impacto, caso a medida seja aprovada, será a seguinte:
ANO |
IMPACTO DO PLV 9/2015 (1) |
AUMENTO REAL (%) |
2016 |
R$ 225 MILHÕES |
0,1 |
2017 |
R$ 225 MILHÕES |
0 |
2018 |
R$ 1.796 MILHÕES |
0,7 |
2019 |
R$ 6.047 MILHÕES |
1,81 |
É só fazer as contas. Em todo o período, até 2019, o valor do propalado impacto seria de R$ 8,293 milhões.
A informação da mídia, de que os cofres do governo seriam desfalcados em R$ 9 bilhões, é, portanto, um maldoso exercício de “achismo”.
Ramalho da Construção, Vice-presidente da Força Sindical, presidente do Sindicato da Construção Civil de São Paulo e deputado estadual pelo PSDB-SP