Ramalho da Construção critica o Minha Casa, Minha Vida 2

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, Antonio de Sousa Ramalho, o Ramalho da Construção, criticou hoje, dia 17 de junho, o lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida 2 pelo governo federal.

“Estão lançando o segundo, mas eu pergunto: já terminaram o primeiro, que prometia a construção de 1 milhão de moradias, sendo 400 mil para famílias que ganham até três salários mínimos? Não terminaram, não. Aliás, pelos meus cálculos, apenas 81 mil casas populares foram concluídas até o momento, cerca de 20%, apenas”, disse.

Ramalho da Construção vê, no lançamento, certo oportunismo eleitoreiro, pois, no ano que vem, haverá eleições para prefeitos e vereadores em todo o Brasil.
Para ele, a sociedade está sendo enganada, em especial, a constituída pelos mais pobres. E sugere a aprovação, em Brasília, da PEC – Proposta de Emenda Constitucional – da Moradia Digna.

Por está PEC, o governo federal seria obrigado a reservar 2% de seu orçamento para a construção de casas populares e os estados e municípios, 1%, nos mesmos moldes.

“O dinheiro, assim, estaria com seu destino selado e avesso a oportunismos e proselitismos”, concluiu o sindicalista.

Antonio de Sousa Ramalho
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo e Vice-Presidente da Executiva Nacional da Força Sindical