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Resistência, Mobilização e Luta em defesa do EMPREGO, DIREITOS TRABALHISTAS, APOSENTADORIA
quarta-feira, 26 de abril de 2017
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DIA 28 de ABRIL, VAMOS PARAR O BRASIL!
A FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo) e Sindicatos filiados, juntos com as Centrais Sindicais do Brasil e demais entidades sindicais, convocam toda a categoria química, nos segmentos industriais químicos, plástico, farmacêuticos, fertilizantes, álcool/etanol, petroquímicos, cosméticos, perfumaria, abrasivos, defensivos agrícolas, lápis, tintas e vernizes, instrumentos musicais e brinquedos, explosivos e resinas, para que fiquem atentos e participem das paralisações, greves, protestos, atos e manifestações no dia 28 de abril contra as propostas do governo de reformas da Previdência e Trabalhista e contra a terceirização aprovada na Câmara dos Deputados.
Chegou a hora, todos os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil estão unidos nessa luta!
O governo Temer não pode mais continuar a desrespeitar direitos legítimos conquistados ao longo dos anos, através de muita luta e sacrifício, pelos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil! Uma irresponsabilidade que, aliada a interesses escusos, somente favorecem o mercado financeiro, e incide negativamente na vida dos os trabalhadores brasileiros.
Caso as reformas sejam implantadas, teremos que conviver com mais desemprego, salários baixos, maior jornada, menos direitos trabalhistas e péssimas condições de trabalho, resultando num maior número de acidentes e doenças (estresse, depressão, lesões por esforço repetitivo entre outros), além do aumento de mortes por acidentes de trabalho.
Precisamos reagir e mostrar toda a nossa revolta e repudio, ou não teremos mais aposentadoria e direitos trabalhistas. Pois com as propostas do governo, homens e mulheres só poderão se aposentar quando tiverem de 65 anos de idade, sendo que a maioria dos trabalhadores podem morrer antes mesmo de se aposentar, sendo as mulheres trabalhadoras as mais prejudicadas. Além disso, vamos assistir o fim das Aposentadorias Especiais, e isso atinge diretamente muitos trabalhadores e trabalhadoras dos segmentos industriais químicos, que trabalham em ambiente insalubres, e em condições especiais. Isso atinge também os trabalhadores rurais e pessoas com deficiências.
Por isso tudo não adianta o cidadão dizer: “Isso não me atinge, eu já estou aposentado! ”, engano dele, pois, se ele morrer, sua viúva e dependentes não irão mais poder receber a aposentadoria dele, e nem pensão por morte, com isso haverá redução de 50% no valor das pensões por morte e, a partir daí será acrescentado mais 10% por dependente, com o limite de cinco filhos beneficiados.
Em relação a Reforma Trabalhista, todos precisam saber que ela acaba com direitos históricos, que hoje são garantidos pela Lei, através da CLT, e se ela for instituída, passaria a valer o “negociado” sobre o “legislado”.
Isso quer dizer que Férias e Jornada de Trabalho vão estar com os dias contados. Praticamente, não vai mais existir férias de 30 dias, e nem a jornada de trabalho de 8 horas diárias e 44 semanais, a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), poderá ser parcelada em quantas vezes os patrões quiserem, e mesmo o horário de refeição pode ser reduzido.
Os que fazem trabalho temporário vão ficar ainda mais desamparados, pois o contrato de trabalho temporário passará a ter vigência de 4 meses e poderá ser prorrogado por igual período.
Outra grande injustiça foi a aprovação da Terceirização na atividade fim, por grande parte dos deputados federais, na Câmara, em Brasília, e que agora será avaliada no Senado, onde também corremos o risco de que ela também seja acatada. Com ela os trabalhadores ficam praticamente abandonados, em relação aos seus direitos profissionais, fica valendo o “Liberou Geral”, com isso, as empresas, na correria para redução de gastos, irão promover uma onda de demissões de trabalhadores contratados pela CLT, para depois, somente contratarem de forma terceirizada. Isso irá gerar ainda mais desemprego, salários baixos, maior jornada, menos direitos trabalhistas e péssimas condições de trabalho, resultando num maior número de acidentes e doenças (estresse, depressão, lesões por esforço repetitivo entre outros), além do aumento de mortes por acidentes de trabalho.
Por isso, precisamos, cada vez mais, manter nossa pressão e abordagem aos deputados federais e senadores, seja em seus domicílios eleitorais, e até em suas bases, em suas moradias, nos aeroportos, e em seus escritórios eleitorais, entre outros, e vamos continuar a manter nossos plantões em Brasília, pois, mesmo com as dificuldades de acesso ao congresso nacional, nossa presença é de vital importância no corpo a corpo com os deputados e senadores, como instrumento de pressão e persuasão.
Nas paralisações do dia 28 de abril, vamos jogar peso na participação de todos, informando, orientando e mobilizando os trabalhadores e trabalhadoras.
Estejam atentos e reúnam o máximo de informações em tempo real, e as enviem para os nossos canais de comunicação.
Você pode até perder “um dia de trabalho, mas se as propostas forem aprovadas, você pode perder uma vida de trabalho”! Não se esqueçam: Todos estão correndo perigo! Vamos à Luta em defesa do emprego e dos direitos trabalhistas e sociais, contra a terceirização nas atividades fim, e contra a reforma previdenciária!! Dia 28 de Abril vamos parar o Brasil!!!
Sergio Luiz Leite, Serginho Presidente da FEQUIMFAR e 1º Secretário da Força Sindical