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Sigamos os mestres
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
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No Japão, o Imperador só reverencia uma espécie de compatriota. Esse compatriota é o Professor.
No Brasil, apesar dos recentes avanços na lei e por meio de lutas, o educador é ainda pouco valorizado.
Tivemos Presidentes advogados, médicos, generais e um metalúrgico – e foi este quem criou a lei do Piso de Professor. Eu não me esqueço do próprio Jornal Nacional, da Rede Globo, mostrando professor no Interior do Brasil ganhando menos que o salário mínimo.
Em nossa base, os avanços são reais. Aqui, fizemos uma greve histórica das antigas ADIs, que hoje são PEI’s e cujas condições avançaram bastante.
Este ano, conseguimos negociar atrasados de férias e os educadores receberam, no total, mais de R$ 30 milhões. Agora mesmo estamos executando na Justiça os valores das multas devido ao atraso nas férias em 2016.
O saudoso Ulysse Guimarães era advogado e tinha muitos títulos, mas, quando no Exterior, gostava de ser identificado apenas como professor.
Ditadura – Triste ver gente nexaltar a ditadura. Registro, pra refresco da memória, que o Ato Institucional número I, de 1964, cassou um grande número de professores. Entre eles, Celso Furtado, Darcy Ribeiro e Anísio Teixeira. Atenção: nenhum era comunista. Eram apenas detentores do conhecimento e o conhecimento assusta os ditadores.
Eu sigo os mestres. Eu reverencio cada Professora e cada Professor. Um abraço.
Pedro Zanotti Filho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública Municipal de Guarulhos
Diretoria "Sindicato Forte"
pedro@stapguarulhos.org.br
facebook.com/pedrozanottifilho