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Sindicatos necessitam recursos para lutar pelos trabalhadores
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
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O Brasil é um dos países com a maior carga tributária do mundo. O contribuinte, em especial o assalariado, paga para o governo, de forma direta e indireta, cerca de 33,4% do total de toda riqueza que produz. No preço final da gasolina, por exemplo, estão embutidos 47% de taxas. O número de cifras tributárias impressiona.
A sociedade, e principalmente os trabalhadores, suportam toda a carga. E o mais injusto: entre outras mordomias, parte do suado dinheiro é usado para compor um Fundão Partidário de bilhões para os parlamentares, que na maioria das vezes votam contra os interesses do cidadão, como foi o caso da Reforma Trabalhista, da Terceirização e da Reforma da Previdência Social.
A Reforma Trabalhista praticamente exterminou a CLT e acabou com inúmeros direitos trabalhador, fomentando a precarização do trabalho. Entre os inúmeros malefícios destacam-se: trabalho intermitente, aumento da jornada de trabalho para 48 horas semanais, férias parceladas em três vezes, tempo de transporte até o trabalho não contará mais na jornada, fim da proteção das mulheres gestantes e lactantes que trabalham em locais insalubres, fim das rescisões com a conferência do Sindicato, entre tantas outras. Vai ser necessária muita luta !
Os recursos dos impostos também vão para uma cesta de bondades proporcionada aos patrões na forma das desonerações, mamatas no BNDS e parcelamentos em longo prazo via Refis. Temos ainda os conselhos de profissionais e o milionário Sistema S.
Toda esta carga pesada está embutida no dia a dia dos assalariados. No entanto, quando se trata de fazer a contribuição mais importante da vida do trabalhador destinada aos sindicatos, para que as entidades possam lutar pelos legítimos direitos da classe, a categoria se recusa a pagar e se volta contra os seus próprios interesses.
Conclamamos o trabalhador a rever essa posição e se unir ao sindicato para lutar. Sem um sindicato forte o trabalhador ficará sem proteção.