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Sobre a assinatura da redução de impostos dos medicamentos genéricos
terça-feira, 8 de março de 2016
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Companheiros e companheiras,
Quando se planta uma semente, não se tem garantia se ela vai germinar ou não.
Mas, é preciso ter ousadia e confiança para fazê-lo, porque senão as coisas necessárias deixam de ser feitas e o resultado disso é um desânimo contagiante e nada promissor.
No dia 25 de fevereiro de 2016, estava marcado o encontro dos sindicalistas, para o costumeiro café da manha do Departamento de Saúde do Trabalhador. Nestas reuniões, costumamos traçar o planejamento de ações que devem ocorrer ao longo do ano. Desta vez, foi bem diferente.
Porque nesta data aconteceu um fato histórico que queremos aqui deixar registrado.
O Presidente da FEQUIMFAR, Sergio Luiz Leite, em negociações prévias com o SINDUSFARMA e com o governador do Estado Geraldo Alkmin, conseguiu o intento de redução da alíquota de impostos sobre medicamentos genéricos no Estado de São Paulo.
Num momento de crise, um gesto deste é muito significativo. Redução de impostos , resulta em menos desemprego, e até aumento de emprego.
E emprego, amigos, é a garantia de comida na mesa, de maior tranquilidade familiar, de aquisição de bens e de lazer. Fatores esses, que permitem, direta ou indiretamente, que as pessoas possam, também, ficar em patamares mais confortáveis quando se pensa em saúde. Além disso, como não ficar sensibilizado com um gesto que amplia seus benefícios para toda uma população? Sim, porque de medicamentos todos precisam e o preço do medicamento impacta na compra dos mesmos e no resultado da cura ou da minimização do sofrimento, decorrente das doenças, algumas inevitáveis, que nos acometem, nessa nossa jornada humana. Reduzir preços nesse sentido é promover saúde.
Num momento em que por conta da crise, o medo de agir e de pensar, se agiganta, o Presidente da Fequimfar soube ser ousado. Propôs ideias. E a semente plantada germinou.
Isto nos lembra, companheiros e companheiras, uma citação que dizem ser do Físico Albert Einstein:
Segundo ele, “A crise é a maior benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos.
A criatividade nasce da angustia, como o dia nasce da noite escura.
É nas crises que nascem as grandes invenções, o descobrimento e as grandes estratégias.
Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais os problemas que as soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência.
O inconveniente das pessoas e dos Países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis
Sem crises não há desafios e sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que aflora o melhor de cada um.
Falar da crise é promovê-la e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la.
Não podemos antever o tamanho da árvore ainda, mas, se o solo é fértil, se a rega é feita constantemente, a semente germinará e dará uma bela árvore com excelentes frutos.
E disso temos certeza, porque somos parte de um segmento de trabalhadores que acredita e que arregaça as mangas quando se trata de lutar pelo que acreditamos.
A assinatura do acordo sobre a redução de impostos sobre os genéricos, ocorreu no Palácio do Governo.
Ficamos orgulhosos, apoderados de uma felicidade indescritível, quando, no dia 25 de fevereiro, ao comunicarmos aos companheiros e companheiras que a assinatura do acordo iria ser no Palácio do Governo naquela manhã-, foram unânimes ao aceitarem fazer parte dos presentes naquela cerimônia.
A data, histórica, deixou em todos os presentes, um gosto de vitória.
O espírito de união e de comprometimento dos sindicalistas fortaleceu os nossos sentimentos de que vale a pena fazer o que estamos fazendo em prol da Saúde dos que trabalham.
Queremos agradecer, aqui, ao nosso Presidente , Serginho.
É uma honra sermos capitaneados por alguém de tamanha sensibilidade e de iniciativa para ações concretas como a dele Mais uma vez ficou provado que é possível continuar acreditando que crises não são eternas e temerárias quando há capacidade de se ter ideias e lutar por elas.
Gratos, também, por contarmos com dirigentes sindicais dispostos a somarem com os ideais de busca contínua pelo bem coletivo dos trabalhadores e das trabalhadoras.
Ficou demonstrado, ainda, que um passado de ações de lutas coerentes e boas,tem forte significado e que a confiança adquirida ao longo dos anos, faz diferença na hora de uma participação necessária, na hora em que se precisa de pessoas combativas para o fortalecimento das ações.
O Departamento de Saúde do Trabalhador comemora o acordo para redução dos impostos de genéricos no Estado de São Paulo.
Fica a certeza de que a FEQUIMFAR não se apequena diante de crises.
A todos e a todas que estiveram conosco no dia 25 de fevereiro de 2016, no Palácio do Governador, nossos sinceros agradecimentos.
SOMOS TODOS UM neste momento! Somos todos um,quando o desejo de melhorias de condições de trabalho e de vida para os trabalhadores e trabalhadoras é o foco imediato
Obrigada, companheiros e companheiras!
Obrigada, SERGINHO ! Que mais sementes sejam plantadas e germinem em todo o seu potencial pelo bem dos nossos trabalhadores e trabalhadoras!!!
João Donizete Scaboli,
Diretor do Departamento de Saúde do Trabalhador da FEQUIMFAR,
Diretor adjunto da Secretaria Nacional e Segurança e Saude do Trabalhador da Força Sindical,
Representante da Força Sindical e FEQUIMFAR e Conselheiro do Conselho Nacional de Saúde e
Representante da Força Sindical e FEQUIMFAR no Conselho Curador da FUNDACENTRO