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Tomar a frente da luta para defender nossos direitos
segunda-feira, 14 de março de 2016
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Muitos têm questionado nosso Sindicato sobre a posição que temos tomado em relação à situação pelo qual o País passa. E temos sido bem categóricos em nossa resposta: Nossa posição hoje é pela retomada econômica, pela manutenção dos empregos e da renda e pela preservação dos nossos direitos. É para defender essas bandeiras que temos intensificado nossa atuação em porta de fábrica e na pressão tanto ao governo, quanto ao Congresso Nacional, para que parem de politicagem e entrem num consenso visando recolocar o Brasil nos trilhos.
As garras do grande capital estão aí afiadas e loucas para aumentar seus lucros através do fim dos direitos dos trabalhadores. Levantamento recente do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) mostra que existem 55 projetos de redução e flexibilização de direitos trabalhistas mais vivos que nunca no Congresso Nacional e que são ameaças reais aos trabalhadores, já que a maioria dos deputados é ligada ao patronal.
Também está em curso a proposta de reforma da Previdência, que , se aprovada, acaba com nossos direitos e joga tudo no colo dos bancos, que só visam lucros. Sorrateira e silenciosamente, enquanto o circo está armado no fervo da crise política, a direitona age nas sombras para acabar com todos os direitos trabalhistas.
A coisa não está fácil e, se a gente não reagir, vai ficar ainda pior. Precisamos tomar a frente para defender nossos direitos e exigir solução para a crise. Não podemos ficar esperando que outros façam a nossa parte. A direita e o grande capital jogam pesado e de forma oportunista, se aproveitam do momento de crise para aumentar seus lucros, diminuindo nossos direitos.
Temos criticado o modo como o governo vem conduzido a política econômica. E temos lutado para mudar isso. Temos que ter cuidado, porém, para não entrar em aventuras e modismos que coloquem em risco a democracia e todas as conquistas que construímos com muito sacrifício.
O que não dá é para gente ficar parado, vendo a vaca ir pro brejo de braços cruzados. Tanto o governo, que está acuado, quanto a oposição, que de forma sacana, joga na base do “quanto, pior melhor”, estão ocupados com a politicagem. Se a gente não se mexer, a bomba vai estourar é no nosso colo. Então, reação já! Vamos pra luta!
Sergio Butka,
presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba