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Um mutirão para reduzir a violência doméstica
segunda-feira, 9 de outubro de 2017
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nanindeua foi o município com a maior taxa de morte de mulheres em 2015, com 21,9 homicídios para cada 100 mil, de acordo com a pesquisa feita pela Agência Pública nos registros do Ministério da Saúde para encontrar a cidade brasileira com mais mortes violentas de mulheres e a evolução desse número em dez anos (de 2005 a 2015 – último ano com dados disponíveis no sistema).
De acordo com a Agência Pública, essa categoria inclui mortes por violência por diversos meios, como sufocamento, arma de fogo, objetos cortantes ou mesmo agressões sexuais.
A escalada da taxa de mortes de mulheres em Ananindeua ao longo dos anos também chama atenção: em 2005, foram apenas três mortes por agressões por 100 mil mulheres na cidade paraense – aumento de 730% em uma década.
Ananindeua aparece também entre as cidades com as maiores taxas de homicídio da América Latina e Caribe, segundo o Observatório de Homicídios. No último Mapa da Violência, que traz os homicídios por armas de fogo no país, de 2012 a 2014, ela fica em sétimo lugar no ranking.
Este resultado mostra que governos federal, estadual e municipal, além de sindicatos e diferentes setores da sociedade precisam se unir em um verdadeiro mutirão para acabar com esta situação desesperadora.
É preciso acabar com a impunidade, mudar a cultura de homens e mulheres para que possam conviver e criar seus filhos com respeito entre todos eles.
Também são necessárias políticas públicas para melhorar a vida das pessoas.
Clara Borges,
Secretária da Mulher da Força Pará e presidente do Sindicatos dos Hoteleiros de Ananindeua (PA)