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Uma História de luta permanente
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
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As transformações da História se formam por um processo contínuo de lutas. No caso do movimento operário, as modificações acontecem a partir do embate entre o Capital e o Trabalho.
Quando falamos em lutas dos trabalhadores retomamos um período histórico que se iniciou por volta de 1750, na Inglaterra, quando o Capitalismo deu seu primeiros passos.
E você deve estar se perguntando, mas o que eu tenho a ver com uma questão de mais de 250 anos atrás, e na Europa?
Como foi dito no início deste texto, a História é um processo contínuo, e as bases do sistema em que vivemos hoje foram traçados naquela época e vem se desenvolvendo até os dias atuais de forma dinâmica.
Só para tomarmos uma questão trabalhista para efeito comparativo e para demonstrar sua relevância, em 1750, quando surgiram as primeiras noções de indústrias, as pessoas trabalhavam cerca de 16 horas por dia, com poucos ou quase nada de direitos.
Nos dias de hoje, uma das principais lutas do movimento sindical é a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. Ou seja, independente dos números, a essência de nossa luta é a mesma de séculos atrás. Sempre buscando melhor qualidade de vida para os trabalhadores.
Nesse sentido, a cada ano a luta dos trabalhadores se renova. Estamos iniciando um novo ano de lutas por melhores condições, mais qualidade de vida e inserção social a todos os trabalhadores.
E que cada um tenha a consciência de que só avançaremos em nossas conquistas se os trabalhadores se mantiverem unidos e mobilizados em torno do Sindicato de nossa categoria.
Claudio Magrão é presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP