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Unidos e mobilizados contra o desemprego
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
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O País mergulha numa crise econômica que parece não ter fim, e os trabalhadores brasileiros, não bastasse a recessão em si, seguem preocupados com os efeitos nocivos que a retração da economia provoca. É uma reforma da Previdência que retira direitos, são os juros altos, inflação, a perda do poder aquisitivo dos salários e das aposentadorias, e o desemprego, que sem dúvida é o que mais preocupa e constrange.
São mais de doze milhões de trabalhadores desempregados, número que não para de crescer. Se computarmos aqueles que trabalham, mas menos do que gostariam ou poderiam, e precisando ganhar mais buscam outro trabalho, e, ainda, aqueles que, desempregados, não têm procurado nova colocação pelos mais diferentes motivos, este número quase dobra: 23 milhões de pessoas.
Um trabalhador sem ocupação torna-se vulnerável a uma gama de fatores prejudiciais à sua saúde física e mental. O desemprego, inclusive, é um dos grandes causadores da desagregação familiar.
A Força Sindical e as demais centrais, cientes deste quadro caótico que se apresenta, apresentaram ao governo um documento, por elas elaborado, com propostas viáveis para a geração de postos de trabalho, entre as quais o Plano Nacional de Renovação Veicular dos automóveis, ônibus, motocicletas, caminhões e tratores. No último dia 25 as centrais realizaram o “Dia Nacional de Mobilizações e Paralisações”, com manifestações e atos por várias capitais e cidades do País contra as reformas que suprimem direitos e pelo emprego.
Outra manifestação da Força Sindical contra a retirada de direitos e pelo emprego está marcada para o dia 25 de janeiro na Praça da Sé, em São Paulo. Nas primeiras semanas de fevereiro, atos com os mesmos objetivos acontecerão nas demais capitais brasileiras.
O que o trabalhador não pode é ser, sempre, o mais penalizado com a perda de direitos adquiridos com muita luta, ao longo dos anos, e do seu emprego, principal sustentáculo para que qualquer família possa viver com um pouco mais de conforto e dignidade.
João Carlos Gonçalves – Juruna
Secretário-geral da Força Sindical