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[caption id="attachment_68591" align="aligncenter" width="2560"] Presidente da Força Sindical reúne-se com sindicalistas da Central em Rodônia[/caption]
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Mulheres na greve de 68 em Osasco
quinta-feira, 17 de julho de 2008
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Também participam esposas de trabalhadores ajudaram a organizar a greve. O debate faz parte da semana de debates “1968: Memórias de uma História de Luta”, que marcam o aniversário de 40 anos da Greve de Osasco. O evento é organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região e pela Prefeitura de Osasco e acontece no Centro de Formação dos Professores, no centro de Osasco (SP).
Baccega, na época da greve, era militante da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) e ajudou a dar suporte para a greve; assim como fizeram Helena Novais, Sônia Miranda, Albertina Cândido e Maria do Rosário Jiorjam, que além de acompanharem a militância política de seus maridos também se organizaram para prestar apoio às famílias de trabalhadores que aderissem ao movimento.
Semana de Debates – Os debates sobre a greve começaram ontem, quarta-feira, 16, e terminam na próxima terça-feira, 21. Nesta sexta-feira, 18, o ministro Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, o Memorial aos Companheiros mortos pela ditadura militar: José Campos Barreto, José Domingues da Silva e Dorival Ferreira.
No mesmo dia, o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu estará no debate sobre a participação dos estudantes na articulação da greve, junto a Roque Aparecido (coordenador de Relações Internacionais do Município de Osasco) e Antonio Roberto Espinosa (jornalista).
No sábado, 22, estréia o espetáculo “68+40”, produzido pelo grupo Boca de Pano (veja a programação), que aborda a greve.
Afronta à ditadura – Em 16 de julho de 1968, os cerca de 4 mil trabalhadores da Cobrasma ocuparam a fábrica e fizeram parar a produção de uma das principais empresas da cidade. Na seqüência, os trabalhadores da empresa Lonaflex também pararam, seguindo a risca o plano elaborado pela diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos – na época era presidido por José Ibrahin – e por outros grupos organizados (estudantes, religiosos, grupos que defendiam a luta armada, entre outros). O objetivo da manifestação era cobrar não só reivindicações como reajuste de 35%, mas principalmente afrontar a ditadura militar que restringia os direitos da maioria da população, incluindo os direitos de organização dos trabalhadores.
No dia seguinte, 17 de julho, metalúrgicos da Braseixos, Brown Broveri, Barreto Keller e outras fábricas também pararam mesmo diante da repressão sobre os trabalhadores da Cobrasma no dia anterior. Metalúrgicos também ocuparam a sede do Sindicato para defender a entidade da intervenção, que aconteceu, não sem antes se defrontar com a resistência dos trabalhadores. A greve é conhecida nacional e internacionalmente pelo exemplo de organização e afronta à ditadura que significou.
Serviço:
Semana de debates “1968: Memórias de uma História de Luta”
Local: Centro de Formação dos Professores
Av. Marechal Rondon, 262, no centro de Osasco (SP)
Horário: 19h