Imagem do dia
Enviar link da notícia por e-mail
Força
Nota de Repudio e Pedido de Cassação do Deputado Gustavo Gayer (PL-GO)
quarta-feira, 19 de março de 2025
Força
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
É inadmissível que um representante federal eleito democraticamente adote um comportamento tão desprezível como vimos no caso do deputado Gustavo Gayer (PL-GO). Recentemente, ao se referir à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, o parlamentar utilizou, de forma inconsequente, a relação pessoal da ministra com o deputado federal Lindbergh Farias de forma desrespeitosa e banal.
Demonstrando completo desprezo pela ética parlamentar, Gayer mencionou a vida privada de seus pares, e agravando o discurso misógino, insinuou que o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, teria participado de um triângulo afetivo. Como justificativa, escudouse na “liberdade de expressão”, afirmando hipocritamente estar defendendo a ministra.
Lamentavelmente, esse senhor, que já acumula uma extensa ficha criminal, e ainda não foi cassado. Não faltam denúncias contra ele. Machista, misógino, preconceituoso, xenófobo e racista, é investigado pela Polícia Federal por suspeita de desvio de dinheiro público com recursos da cota parlamentar.
Queremos respeito e decoro, e é o mínimo para que continue a ocupar uma cadeira no Congresso Nacional. Sua presença fere os princípios democráticos e compromete a missão fundamental do Parlamento: garantir a democracia e a igualdade de direitos. Gayer representa uma ameaça a esses valores, agindo unicamente em benefício próprio.
Diante disso, solicitamos, com a devida seriedade e respeito, a cassação do mandato de Gustavo Gayer, na esperança de moralizar o Congresso e pôr fim a falas repulsivas e comportamentos inaceitáveis como os que ele protagonizou.
Saudações sindicais!
São Paulo, 18 de março de 2025
Assinam a nota pelo Fórum das Centrais Sindicais e pelo FNMTCS:
CUT – Central Única dos Trabalhadores, Sergio Nobre – Presidente e Amanda Corsino – Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora
CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Adilson Gonçalves de Araújo – Presidente e Celina Arêas – Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora
FS – Força Sindical, Miguel Eduardo Torres – Presidente e Maria Auxiliadora dos Santos – Secretária Nacional de Políticas para Mulheres e Gênero
UGT – União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah – Presidente e Maria Edna Medeiros – Secretária Adjunta Nacional da Mulher
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros, Antonio Neto – Presidente Antonieta Cassia Dorledo de Faria – Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores, Moacyr Auersvald – Presidente e Sonia Maria Zerino da Silva – Secretária Nacional para Assuntos da Mulher
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, Nilza Pereira de Almeira – Secretária Geral e Patrícia Andréia Carreteiro – Secretária Nacional de Mulheres