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São Paulo (SP): 40 mil trabalhadores participarão hoje da 7ª Marcha a Brasília
quarta-feira, 6 de março de 2013
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Jaélcio Santana
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O objetivo será sensibilizar o governo federal e os parlamentares a negociarem a pauta trabalhista, com 12 itens, entre os quais, o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas e a política de valorização dos aposentados.
Os trabalhadores saíram de seus estados e viajaram muitas horas e dias para chegar a Brasília e participarem da manifestação. “Nossa intenção é negociar com o governo a pauta trabalhista e a MP dos portos que tanto prejudica os portuários”, disse Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical e deputado federal pelo PDT-SP. Representantes das centrais serão recebidos pela presidente Dilma.
A Marcha a Brasília já foi realizada seis vezes. As primeiras foram feitas à pé e os sindicalistas reivindicavam aumento real para o salário mínimo. A última foi em 2009. Os trabalhadores vão se concentrar na próxima quarta-feira, dia 6, em frente ao Estádio Mané Garrincha e caminharão até o Congresso Nacional, onde farão um ato. Ao longo do percurso serão instalados banheiros químicos e distribuída água.
“Decidimos retomar a Marcha e a Força Sindical deve levar cerca de 15 mil trabalhadores”, disse João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Central. Todos usarão um colete da Central e um boné e faixas de suas categorias e sindicatos.
“As mulheres vão usar bonés lilás escrito “Igualdade e Oportunidade” porque vão abrir as comemorações do Dia Internacional da Mulher durante a Marcha. A data do Dia da Mulher é 8 de março, mas as trabalhadoras fazem o Março Mulher, ou seja, com comemorações durante todo o mês”, declarou Maria Auxiliadora dos Santos, secretária nacional da Mulher da Força Sindical.
A pauta trabalhista é a seguinte:
-40 horas semanais sem redução de salário;
-Fim do fator previdenciário;
-Igualdade e oportunidade entre homens e mulheres;
-Política de valorização dos aposentados;
-10% do PIB para a Educação;
-10% do Orçamento da União para a Saúde;
-Correção da Tabela do Imposto de Renda;
-Ratificação da Convenção OIT/158;
– Regulamentação da Convenção da OIT/151 e,
-Ampliação do investimento público.