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São Paulo (SP): Químicos conquistam primeiros acordos: Reajuste de 7%
quarta-feira, 2 de junho de 2010
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Campanha Salarial do Setor do Etanol/Sucroenergético – 2010/2011
Trabalhadores químicos da fabricação do etanol/álcool combustível em usinas e destilarias do setor do etanol/sucroenergético, representados pela Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo) conquistam primeiros reajustes salariais:
Ribeirão Preto: Cerca de 2 mil trabalhadores, distribuídos nas usinas e destilarias Batatais, Virálcool, Santa Inês, Moreno, Pitangueiras, Bazan, Delos e Cevasa, conquistaram um reajuste salarial de 7% (sendo 1,43% de aumento real), além de 2 salários nominais como PLR . O piso salarial foi reajustado para R$ 817,62.
Guaíra: Em Guaíra, os mais de 3 mil trabalhadores das usinas Mandu, Colorado, Usina Guaíra e Alta Mogiana também conquistaram um reajuste de 7% (sendo 1,43% de aumento real) em seus salários, piso salarial de R$ 787,92 e mais uma PLR de R$ 787,92.
A DATA-BASE DA CATEGORIA É DIA 1º DE MAIO
A Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo) e seus 13 Sindicatos, que integram a Campanha Salarial do setor do etanol/sucroenergético, representam cerca de 35 mil trabalhadores em todo estado de São Paulo (os sindicatos que participam das rodadas de negociação pertencem às seguintes regiões: São José do Rio Preto, Araçatuba, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Guaíra, Ipaussu, Marília, Araras, Itapetininga, Botucatu, Bauru, Sorocaba e Americana.
A expectativa para os próximos dias é de que novos acordos sejam fechados
Pelos direitos dos Trabalhadores
Edson Dias Bicalho, secretário geral da Fequimfar, lembra que, a exemplo de campanhas anteriores, a luta dos trabalhadores do setor é pela reposição da inflação e pelo reajuste salarial. “Os trabalhadores do setor estão dando continuidade a luta pelo aumento e PLR, como também pela redução da Jornada para 40 horas semanais, sem perdas salariais, pela manutenção dos direitos conquistados e por melhores condições de trabalho”, afirma Bicalho.
O setor cresceu, mas o salário não Sergio Luiz Leite, presidente da Fequimfar, lembra que as manifestações e mobilizações realizadas pela categoria, junto às portas das usinas e destilarias, deverão continuar. “Na campanha desse ano, tentamos negociar em nível estadual. Conseguimos criar um grupo de trabalho com representantes da Fequimfar e da UNICA para construir esse caminho. Enquanto isso, a campanha salarial segue empresa por empresa ou grupos de empresas. O setor cresceu muito e os trabalhadores precisam recuperar suas perdas, além de uma parcela justa nesse crescimento”.