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Trabalhadores marcham em defesa da redução da jornada de trabalho
quarta-feira, 28 de maio de 2008
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Trabalhadores ligados às centrais sindicais – Força Sindical, CUT, UGT e CTB – fizeram caminhada na manhã desta quarta-feira (28) em defesa da redução da jornada de trabalho sem redução de salários e da ratificação das convenções 151 e 158 da Organização Internacional do Trabalho – OIT. As centrais também defenderam o fim das horas extras, o fim do banco de horas, o fim do fator previdenciário e o reajuste dos aposentados de acordo com o salário mínimo nacional.
O ato em Porto Alegre, que fez parte do Dia Nacional de Mobilização e Luta pela Redução da Jornada de Trabalho, iniciou com concentração dos trabalhadores, às 7h 30min, no Monumento ao Laçador, que seguiram em caminhada pela avenida dos Estados, Farrapos, Mauá até a sede da Superintendência Regional do Trabalho, onde foi entregue documento ao Superintendente, Heron de Oliveira.
Antes da entrega do documento, os dirigentes se pronunciaram esclarecendo à população sobre os benefícios que a redução da jornada de trabalho traz aos trabalhadores, à produtividade e à economia do país.
O diretor da Força Sindical-RS, Cláudio Corrêa, acredita que a redução da jornada de trabalho além de gerar mais de 170 mil empregos no Estado, é fundamental para a saúde e a qualidade de vida dos trabalhadores. "É importante que os trabalhadores estejam unidos e organizados e junto com o governo federal e o Congresso Nacional possam encaminhar este projeto que trará dignidade para a classe trabalhadora e suas famílias".
O Superintendente Regional do Trabalho recebeu os sindicalistas na entrada do prédio e transmitiu a mensagem do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que afirma não ser somente simpático, mas também um soldado desta causa. "Sabemos que esta decisão depende do Congresso Nacional, mas temos a compreensão de que com o crescimento das cidades, cada vez mais os trabalhadores residem longe do local de trabalho e há uma compreensão de que isso também faz parte da jornada de trabalho".
Para Heron, a redução da jornada de trabalho irá gerar novos empregos e representa mais tempo para o trabalhador conviver com sua família e compartilhar da realidade de seu bairro.
Clique e confira o documento entregue ao Superintendente Regional do Trabalho, Heron de Oliveira