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Vice-presidente SINPOSPETRO-RJ representa trabalhadores de todo o país na CNPBz
terça-feira, 17 de dezembro de 2024
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A indicação da vice-presidente do SINPOSPETRO-RJ, Aparecida Evaristo, para a Comissão Permanente Nacional do Benzeno (CNPBz) foi publicada no Diário Oficial da União. Ela vai representar todos os trabalhadores do país que estão expostos e manuseiam produtos que contém benzeno na composição química.
A comissão é formada por representantes do governo, dos empregados e dos empregadores. Dos seis membros da bancada dos trabalhadores na comissão, três são frentistas. Além da vice-presidente do SINPOSPETRO-RJ, compõe a bancada o presidente do Sindicato dos Frentistas de Belo Horizonte–MG, Possidônio de Oliveira, e o diretor do Sindicato de Campinas–SP, Raimundo Nonato. Os trabalhadores de postos de combustíveis são os que mais estão expostos ao Benzeno.
O Benzeno também está presente em diversos produtos das indústrias de combustível, química, farmacêutica e alimentos.
Aparecida Evaristo foi nomeada pela Força Sindical Nacional para representar todos os trabalhadores que manipulam produtos à base de benzeno.
Como integrante da CNPBz entre 2012 e 2019, Aparecida Evaristo contribuiu para elaboração dos anexos IV da NR 20 e II da NR 9, que tratam da exposição ocupacional ao benzeno em instalações de abastecimento de combustíveis.
VITÓRIA DOS TRABALHADORES!
A retomada dos trabalhos da Comissão Permanente Nacional do Benzeno é um avanço para a classe trabalhadora. A comissão, que foi protagonista do Acordo Nacional do Benzeno, firmado em dezembro de 1995, foi extinta pelo governo Bolsonaro em agosto de 2019. Com a eleição de Lula, as Centrais Sindicais se mobilizaram para restabelecer as atividades da CNPBz.
BENZENO
O benzeno, presente na gasolina, é um composto comprovadamente cancerígeno para humanos, classificado como Grupo 1 da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC). Não há um limite seguro para a exposição ocupacional ao benzeno, mesmo quando a avaliação no posto de combustíveis não apresenta concentração acima do nível aceitável pelos pesquisadores.
Em cada mil litros de gasolina comercializados no posto de combustíveis, 1,3 litros evaporam durante o abastecimento. Essa perda provoca a contaminação do meio ambiente e aumenta o risco de danos à saúde do trabalhador.