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20% dos desocupados estão sem trabalho há 2 anos

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

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20% dos desocupados estão sem trabalho há 2 anos

Brasil perde 94,7 mil empregos com carteira em julhoCrédito: Divulgação

Um em cada cinco brasileiros desempregados está sem trabalhar há mais de dois anos. Eles são 2,3 milhões, ou 20%, dos 11,7 milhões que, na média de 2016, procuraram sem sucesso por recolocação. Em 2015, eram 1,5 milhão, 17,6% do total. No Norte e Nordeste, a situação é ainda pior: praticamente um em cada quatro está sem emprego há mais de dois anos. Dados complementares da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostram que a participação desse grupo no total passou de 20% para 24% entre 2015 e 2016.

Assim como em 2015, a deterioração do emprego nessas duas regiões foi significativamente maior do que na média do país – quadro evidente em praticamente todas as variáveis do levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Nordeste, o nível de ocupação recuou 4,9% em 2016, mais que o dobro da queda total média, 1,9%. A massa real de rendimentos encolheu 6,3%, contra retração de 3,5% na média. O volume de vagas com carteira assinada em ambas as localidades recuou 7%, ante 3,9% no país.

A estrutura do mercado de trabalho nos dois locais explica em parte o desempenho, já que o emprego informal, que tem maior participação na composição das vagas, é mais sensível aos ciclos econômicos, diz Adriano Pitoli, da Tendências Consultoria. No caso específico do Nordeste, ele acrescenta, somam-se ainda a seca severa dos últimos anos e a contração mais forte do Produto Interno Bruto (PIB) – de 4,7% em média em 2015 e 2016, segundo as estimativas elaboradas pela consultoria, contra 3,7% na média do país.

"A seca afetou muito a economia da Bahia", ele ressalta, referindo-se ao Estado com a maior taxa média de desemprego no ano passado, 15,9%, ante 11,5% na média nacional e de 6,3% em Santa Catarina, a menor registrada. Pernambuco, que viu o desemprego escalar de 9,9% em 2015 para 14,5%, o terceiro maior, sofre ainda os efeitos do esgotamento do modelo de crescimento que alimentou o avanço expressivo do produto em anos anteriores, com pesados investimentos públicos em empreendimentos que, em muitos casos, acabaram não sendo concluídos. "A recuperação aí vai ser mais difícil".

A região como um todo é historicamente dependente da administração pública, que, ao lado da agricultura e do comércio, está entre os maiores empregadores, destacam os economistas Aírton Valente Júnior e Hellen Leão, do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) do Banco do Nordeste, localizado em Fortaleza. Em 2015, a região concentrava 27,5% dos empregados no setor público do país, 3,2 milhões de postos – número que encolheu a 2,9 milhões, queda de 5,8%. O volume de vagas no serviço público também diminui no Sudeste de um ano para outro, mas em magnitude menor, 1,8%.

"Embora haja diferença de nível, todas as regiões registraram elevação importante do desemprego", pondera a coordenadora do Sistema de Pesquisas de Emprego e Desemprego do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Lucia Garcia. Apesar de generalizado, o aumento teve causas distintas nas diferentes regiões. No Norte e Nordeste, o corte expressivo de vagas pesou mais. No Sul e Sudeste, a maior procura por recolocação pressionou mais a taxa.

Esse último aspecto fica claro quando se observa a taxa de atividade, a proporção daqueles empregados ou à procura de uma vaga em relação ao total da população em idade ativa. Enquanto no Norte e Nordeste ela recua de 61,4% para 60,9% e de 57% para 55,6% entre 2015 e 2016, sobe em todas as demais localidades, chegando a 63,5% no Sudeste, 64,3% no Sul e 65,2% no Centro-Oeste.

"As regiões com maior dinamismo têm tradicionalmente maior taxa de atividade", afirma Lucia. Em locais em que a escassez de oportunidades e de formas de inserção no mercado é histórica, há um desestímulo à busca por emprego em períodos de crise.

O cenário para 2017 é mais alentador, afirma Pitoli, da Tendências. No Nordeste, a melhora das condições climáticas favorecerá a agroindústria, setor que também puxará a economia do Centro-Oeste. "O país vai sair de uma quebra forte [em 2015] para uma supersafra". O alívio deve ser maior especialmente nos "polos irrigados", afirmam Valente Junior e Hellen, como o Vale do Jaguaribe, no Ceará, e Petrolina, em Pernambuco, produtores e exportadores de frutas.

O Norte será beneficiado pela recuperação cíclica do polo industrial de Manaus e pela maturação de investimentos da Vale no Pará, além da recuperação dos preços de algumas commodities. Assim, o economista projeta que a massa de rendimentos diminua 0,1% neste ano, ante 1,6% na média nacional. No Nordeste, a queda prevista é de 1,1%. Sul e Sudeste registrariam quedas fortes de 2,3% e de 1,8%, respectivamente, já que dependem da recuperação de setores mais influenciados pelo ciclo, especialmente da indústria.

Fonte: Valor Econômico

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