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Imprensa
Curitiba (PR): Metalúrgicos da Bosch seguem em greve; administrativo volta ao trabalho
terça-feira, 21 de junho de 2011
Imprensa
Mesma proposta foi apresentada para os dois setores na segunda-feira (20). Bosch ofereceu PLR no valor de R$ 6 mil para cumprimento de 100% da metas
Fernanda Leitóles
Os funcionários do setor administrativo da Bosch aceitaram a proposta da empresa e encerraram a greve na manhã desta terça-feira (21). Os metalúrgicos rejeitaram a oferta e seguem em greve. A mesma proposta foi apresentada para os dois setores na segunda-feira (20). As assembleias ocorreram na porta da fábrica, no bairro Cidade Industrial, em Curitiba, na manhã desta terça-feira.
A Bosch ofereceu Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de R$ 6 mil para cumprimento de 100% da metas. A primeira parcela seria de R$ 5,2 mil e o pagamento ocorreria em julho.
Na assembleia, a continuidade da greve foi decidida por unanimidade por parte dos metalúrgicos. A categoria reivindica PLR de R$ 9 mil, com a primeira parcela de R$ 5 mil. A paralisação teve início na última sexta-feira (17).
A empresa ofereceu ainda PLR de R$ 7 mil se fosse atingido o patamar de 115% das metas. De acordo com o sindicato, essa proposta não foi votada porque a meta foi considerada inatingível.
Aproximadamente mil funcionários do setor administrativo voltaram ao trabalho já nesta manhã.
Os 3,6 mil metalúrgicos aguardam nova proposta da empresa. Se a Bosch fizer nova oferta nesta terça-feira, haverá assembleia na quarta-feira (22), às 6 horas. Caso não haja nova proposta, a assembleia foi marcada para a próxima segunda-feira (27).
A Bosch divulgou nota oficial na tarde de segunda-feira (20) sobre a proposta de PLR de R$ 6 mil. A oferta foi considera atípica pela empresa porque representa aumento de 50% sobre o ano anterior.
“Ao pretender se aproximar o máximo possível das expectativas dos colaboradores, esse valor já está acima do ideal para a competitividade e perenidade dos negócios”, afirmava a nota.
A empresa informou ainda que a fábrica de Curitiba é pressionada pela valorização do real frente ao dólar e também pelo aumento do preço das matérias-primas.
A fábrica da Bosch produz bombas injetoras para sistemas a diesel.