Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
25 ABR 2024

Imagem do dia

8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical 8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Imprensa

Dólar forte já mostra impacto e evita queda maior da indústria

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Imprensa

Dólar forte já mostra impacto e evita queda maior da indústria

indústriaCrédito: Mateus Medeiros

O câmbio desvalorizado ajudou a indústria e impediu, no segundo trimestre, uma queda mais expressiva da produção. A ajuda veio tanto por uma tímida recuperação da exportação de manufaturados, especialmente commodities industriais e outros bens de menor valor agregado, quanto pelo começo de substituição de importações em setores específicos.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da indústria de transformação caiu 8% no primeiro trimestre em relação ao mesmo intervalo de 2014, ritmo que se aprofundou para uma retração de 8,7% no segundo trimestre.

O volume exportado de manufaturados, contudo, aumentou 4,5% de abril a junho, um resultado muito diferente da queda de 3,9% registrada nos primeiros três meses. Na importação de matérias-primas, a queda foi de 6% entre janeiro e março e de 13,8% entre abril e junho, sempre em relação ao ano passado.

Esse movimento, ainda que tímido, faz alguns analistas considerarem a possibilidade de a indústria ter chegado ao "fundo do poço". "Há indícios de que isso pode estar acontecendo, apesar da demanda interna que ainda rasteja", diz Braulio Borges, economista-chefe da LCA Consultores.

A produção pode ter chegado ao piso, mas o momento e a velocidade de saída desse patamar muito baixo de produção "é outra coisa", acrescenta Borges. Além do pequeno ganho na demanda externa líquida (exportação menos importação de todos os tipos de bens industriais), ele lista como sinais positivos o pequeno aumento da confiança, do indicador de produção prevista e de demanda externa na última sondagem industrial da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Os resultados da produção em maio e junho, que surpreenderam positivamente com alta de 0,6% e queda de 0,3% em relação aos meses anteriores, já feito o ajuste sazonal, trazem sinais "menos ruins" de uma crise "muito severa", na visão do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Parte do desempenho está ligado às categorias de bens semi e não-duráveis, que cresceram 1,2% e 1,7% nos dois períodos, e à de bens intermediários, que apresentaram quedas menores, de 0,3% em maio e de 0,2% em junho, na mesma comparação.

A retração forte da produção no primeiro semestre, de 6,3%, foi puxada pela queda de 20% na categoria de bens de capital, importante antecedente dos investimentos, e de 14,6% entre os bens de consumo duráveis, cuja performance está ligada às restrições de crédito e à queda no rendimento das famílias neste ano. Em junho, a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) registrou recuo de 3,2% em relação a junho do ano passado e de 5% no acumulado em 12 meses.

Esse cenário, para Thais Zara, economista-chefe da Rosenberg Associados, mostra que a crise na indústria ainda perdurará. A ajuda do câmbio, ela ressalva, é limitada, já que encarece os insumos importados e, muitas vezes, não compensa outros aumentos de custo a que a indústria está sujeita, de salários a energia elétrica.

O economista da LCA observa que é muito difícil identificar o momento de "parada" ou mesmo o "turning point" durante uma crise como a atual. "Mas um primeiro sinal é quando todos os indicadores param de apontar para baixo", diz ele. nas crises de 1999/2000 e de 2003/2004, diz ele, a recuperação também começou pela demanda externa líquida e, no primeiro momento, não foi acompanhada pela volta da confiança, justamente porque a melhora vinha do setor externo.

O aumento da exportação de manufaturados no segundo trimestre foi influenciada pelo embarque de uma plataforma de petróleo, mas a abertura dos dados da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) mostra que outros setores aumentaram seus embarques ao exterior. O segmento de produtos de metal, por exemplo, elevou os embarques em 3,7% em relação ao mesmo período de 2014, depois de uma retração de 4,4% nos primeiros três meses do ano. Outros equipamentos de transporte, que inclui ônibus, caminhões e aviões, teve alta de 30%, contra queda de 12,3% no primeiro trimestre. Em produtos de madeira, onde as exportações passaram por dois trimestres positivos e as importações recuaram 17,8% e 10,9% no primeiro e segundo trimestres, nessa ordem, a produção entre abril e junho avançou 0,4%, após cair 5,2% nos três primeiros meses de 2015.

O movimento ainda é bastante restrito a segmentos de baixo valor agregado, pondera Nelson Marconi, professor da FGV, mas é relevante porque ajuda a atenuar a queda forte que a indústria de transformação deve observar neste ano, entre 8% e 9%.

Os produtos mais "simples", avalia o economista, têm maior facilidade em brigar por mercado em um cenário de desvalorização cambial como atual. "Para os setores de maior valor adicionado, a reversão não acontece no curto prazo. Eles precisam de tempo para reorientar o mix para o exterior". Com o real estável no patamar atual, essa tendência começaria a aparecer em 2016, diz Marconi.

Por ora, os efeitos positivos do câmbio desvalorizado já começam a aparecer nos índices de rentabilidade das exportações da indústria, ressalta Daiane Santos, economista da Funcex. No primeiro semestre, 15 dos 29 setores acompanhados pela entidade observaram aumento de rentabilidade superior a 10% em relação a igual período de 2014.

Dentro desse grupo, 12 reduziram os preços dos produtos embarcados, reforçando a avaliação de que o real mais fraco permitiu aos exportadores praticar valores mais competitivos – e, ainda assim, elevar as margens de lucro. No ramo de couros e calçados, o índice cresceu 13,5% sobre o primeiro semestre de 2014, em metalurgia, 17,6% (neste caso, ajudado por uma retração de 0,9% nos custos, fruto da queda no preço do minério de ferro), em máquinas e equipamentos, 17,9%.

José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), considera muito tímidos os sinais de recuperação da exportação de manufaturados. Eles estão muito concentrados em semimanufaturados e a alta do segundo trimestre foi muito influenciada pela plataforma de petróleo, avalia. A queda da importação no primeiro trimestre e parte da retração do segundo foi provocada pela simples redução da demanda, observa Castro. "Mas agora já vemos sinais de substituição. Eles ainda são pequenos. mas dependendo do câmbio e à medida em que os contratos mais longos forem encerrados, essa troca do importado pelo nacional pode-se se acentuar", diz ele.
 

Fonte: Valor Econômico

Últimas de Imprensa

Todas de Imprensa
Viva o 1º de Maio de lutas e conquistas
Força 3 MAI 2024

Viva o 1º de Maio de lutas e conquistas

Força-RS mobiliza sindicatos em solidariedade às vítimas das enchentes no Estado
Força 3 MAI 2024

Força-RS mobiliza sindicatos em solidariedade às vítimas das enchentes no Estado

Assembleia dará largada à campanha salarial dos frentistas do estado do Rio
Força 3 MAI 2024

Assembleia dará largada à campanha salarial dos frentistas do estado do Rio

SinSaudeSP apresenta Delegacia Sindical de Saúde
Força 3 MAI 2024

SinSaudeSP apresenta Delegacia Sindical de Saúde

Vídeos 3 MAI 2024

Rotas de Integração Sul-Americana serão importantes para crescimento econômico do País

Simone Tebet: Rotas de Integração Sul-Americana vão fortalecer industrial nacional
Força 2 MAI 2024

Simone Tebet: Rotas de Integração Sul-Americana vão fortalecer industrial nacional

Veja fotos do 1º de Maio Unitário 2024
Força 2 MAI 2024

Veja fotos do 1º de Maio Unitário 2024

Presidente do Sindnapi pede atenção do governo às perdas dos aposentados
Força 2 MAI 2024

Presidente do Sindnapi pede atenção do governo às perdas dos aposentados

Frentistas participam do 1º de Maio em Madureira e categoria é homenageada
Força 2 MAI 2024

Frentistas participam do 1º de Maio em Madureira e categoria é homenageada

1º de Maio; por João Guilherme
Artigos 2 MAI 2024

1º de Maio; por João Guilherme

1º de maio reforça unidade das centrais sindicais
Força 2 MAI 2024

1º de maio reforça unidade das centrais sindicais

Milhares de trabalhadores participaram do 1º de Maio das centrais em SP
Força 1 MAI 2024

Milhares de trabalhadores participaram do 1º de Maio das centrais em SP

1º de Maio reforça luta por democracia e direitos
Força 1 MAI 2024

1º de Maio reforça luta por democracia e direitos

Desemprego no primeiro trimestre sobe para 7,9%, revela IBGE
Força 30 ABR 2024

Desemprego no primeiro trimestre sobe para 7,9%, revela IBGE

Dia 1º de Maio tem a 25ª Metalfest
Força 30 ABR 2024

Dia 1º de Maio tem a 25ª Metalfest

Dirigentes das Centrais vão ao palco do 1º de Maio
Força 30 ABR 2024

Dirigentes das Centrais vão ao palco do 1º de Maio

1º de Maio em outros locais
Força 30 ABR 2024

1º de Maio em outros locais

Fortalecimento do movimento sindical é caminho para frear judicialização na Justiça do Trabalho
Força 30 ABR 2024

Fortalecimento do movimento sindical é caminho para frear judicialização na Justiça do Trabalho

Câmara de Vila Velha homenageia diretor do Sindnapi
Força 29 ABR 2024

Câmara de Vila Velha homenageia diretor do Sindnapi

CNJ debate fortalecimento das negociações coletivas
Força 29 ABR 2024

CNJ debate fortalecimento das negociações coletivas

Ato e Canto pela Vida: memória das vítimas de acidentes e doenças no trabalho
Força 29 ABR 2024

Ato e Canto pela Vida: memória das vítimas de acidentes e doenças no trabalho

Domésticas: Informalidade aumentou após pandemia
Imprensa 29 ABR 2024

Domésticas: Informalidade aumentou após pandemia

1º de Maio das Centrais será no Estacionamento do Estádio do Corinthians
Força 29 ABR 2024

1º de Maio das Centrais será no Estacionamento do Estádio do Corinthians

Vídeos 29 ABR 2024

Fortalecimento das negociações coletivas ajuda a diminuir judicialização

Entidades representativas dos aposentados lançam Moção de Apoio às medidas do INSS
Força 26 ABR 2024

Entidades representativas dos aposentados lançam Moção de Apoio às medidas do INSS

Trabalhador pode registrar acidente sem comunicação da empresa
Força 26 ABR 2024

Trabalhador pode registrar acidente sem comunicação da empresa

8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical
Imagem do dia 25 ABR 2024

8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical

Coopernapi terá tabela de juros do consignado a partir de 2 de maio
Força 25 ABR 2024

Coopernapi terá tabela de juros do consignado a partir de 2 de maio

Não ao assédio moral
Artigos 25 ABR 2024

Não ao assédio moral

Vida que segue
Artigos 25 ABR 2024

Vida que segue

Aguarde! Carregando mais artigos...