Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
3 OUT 2024

Imagem do dia

Reunião do Fórum das Centrais Sindicais

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Imprensa

Energia, gasolina e alimentos vão pesar mais no bolso em 2018

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Imprensa

Energia, gasolina e alimentos vão pesar mais no bolso em 2018

RIO - Em 2017, os alimentos deram uma trégua no orçamento do brasileiro, com uma queda inédita de 5,3% no acumulado em 12 meses até novembro. Este ano, porém, o comportamento benéfico destes produtos consumidos em casa, que foram os verdadeiros “mocinhos” da inflação, não deve se repetir.

As previsões apontam que a safra de grãos em 2018 deve ser quase 10% inferior à colheita recorde do ano anterior. Além da alimentação, que representa 25% dos gastos das famílias, outros itens devem fazer o papel de vilões na cesta de compras dos brasileiros, como a tarifa de energia elétrica e o preço da gasolina, que devem ter alta superior a 10% cada.

O resultado oficial da inflação do ano passado será divulgado no próximo dia 10, mas a expectativa do mercado é que o índice tenha encerrado o ano abaixo do piso da meta, de 3%. Apesar da pressão maior de alimentos, energia elétrica e gasolina sobre os índices de preços este ano, o próprio Banco Central, em seu último relatório trimestral de inflação, previu inflação abaixo do centro da meta, atualmente em 4,5% ao ano, até 2020. Neste cenário, a alta maior dos preços não será um problema macroeconômico, mas deve interferir na gestão da renda das famílias. Em 2017, com a queda no preço dos alimentos, os brasileiros puderam direcionar parte da sobra no orçamento para o consumo, o que contribuiu para ajudar o país a sair da recessão.

Luiz Roberto Cunha, economista da PUC-Rio, lembra que energia, gasolina e alimentos representam quase um terço dos gastos da família. Com a mudança no comportamento da inflação, o consumidor voltará a fazer mais trocas para equilibrar o orçamento:

— O consumidor já está acostumado a fazer trocas e deixar de comprar alguns produtos quando há alta de preços de alimentos. A previsão é que eles subam de 4% a 5% este ano. É óbvio que, quando esses itens estão mais baratos, sobra mais para outros investimentos, como ocorreu no ano passado — disse o economista, acrescentando que o aperto no orçamento pode ser menor em razão da recuperação do mercado de trabalho, o que significará mais gente com renda.

Menor reajuste do mínimo em 24 anos

A economista Maria Andreia Parente Lameiras, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), explica que a política de juros mais baixos do Banco Central — atualmente a Taxa Selic está em 7% ao ano, o menor patamar da história do país — e a perspectiva de recuperação da economia vão estimular o consumo, o que também acaba pressionando os preços para cima. Em compensação, o salário mínimo, fixado em R$ 954, tende a equilibrar essa balança. O reajuste aplicado, de 1,8%, foi o menor em 24 anos, já que é indexado à inflação, o que deve reduzir os custos salariais e impedir aumentos maiores nos preços dos serviços.

— Com reajustes salariais menores do que em anos anteriores, o custo com a mão de obra vai ser menor — ressalta a economista do Ipea.

Apesar de o Banco Central ter sinalizado recentemente a perspectiva de uma nova redução da taxa básica de juros, a Selic, no início deste ano, o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo de Castro, acredita que os juros não devem pôr em risco o cumprimento da meta de inflação em 2018, pois são compatíveis com o atual grau de ociosidade da economia:

— Embora a taxa de desemprego tenha começado a ceder, ainda se encontra em patamar muito elevado em termos históricos, e a ociosidade ainda é grande na economia.

De acordo com as previsões de analistas, o IPCA, índice oficial de inflação, deste ano deve acelerar em relação a 2017, chegando a 3,96% contra menos de 3% no ano passado. Se as projeções se confirmarem, a taxa fica abaixo da meta do governo de 4,5%.

— Ainda que acelere, temos folga, pois vamos sair de um piso de 3%. Temos uma margem muito boa para não passar dos 4,5% de meta. O cenário é positivo — avalia a economista, que prevê inflação de 2,9% em 2017 e de 4% este ano.

Leandro Negrão, economista do Banco Bradesco, acredita em uma inflação de 3,9% para 2018. Ele pondera que será um ano de incertezas em relação aos preços administrados (controlados pelo governo) por causa do setor elétrico e dos preços do petróleo:

— Temos o petróleo, cujo barril está no patamar de US$ 65, mas é suscetível a riscos geopolíticos, e seu preço pode subir, pressionando a gasolina.

O combustível deve encerrar 2017 com alta de 10,95% e subir nessa mesma magnitude em 2018, de acordo com o diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), Adriano Pires.

Luis Otávio Leal, economista-chefe do Banco ABC, também destacou o risco de as tarifas pressionarem a inflação para cima. Mesmo assim, ele prevê que o IPCA fique em 2,8% em 2017 e em 4,2% em 2018:

— Em relação à energia elétrica, entramos o ano dependendo do regime de chuvas de verão e do nível dos reservatórios. A retomada da economia aumenta o consumo de energia. Na parte de óleo e gás, vamos depender do mercado externo.

Alessandra Ribeiro, economista da Consultoria Tendências, prevê inflação de 4,1% em 2018. Na sua avaliação, o maior risco para manter os preços comportados é a eleição:

— O cenário eleitoral pode ter efeitos importantes na percepção de risco e pode levar o mercado a desvalorizar o real, o que pressionaria a inflação — comentou a economista, em referência às eleições presidenciais deste ano.

O Banco Central, em seu relatório trimestral de inflação, traçou um cenário mais favorável para o país, apesar da turbulência política e do risco de não aprovação da reforma da Previdência. As expectativas são de retomada de crescimento mais acelerado e de inflação abaixo do centro da meta até 2020. De acordo com o texto, o IPCA deve oscilar em torno de 4% nos próximos três anos.

Quando o Banco Central descumpre a meta de inflação, o que deve ter ocorrido no ano passado, ele tem de mandar uma carta ao ministro da Fazenda para dar explicações. Será a primeira vez que um presidente do BC terá de se justificar por entregar uma inflação abaixo do piso desde que o regime de metas foi implantado, em 1999.

Nível de reservatórios em baixa

Com a falta de chuvas e o nível de reservatórios das hidrelétricas baixo, a conta de luz deve continuar apertando o orçamento do brasileiro este ano. Até novembro, enquanto a inflação geral oficial do país acumulava alta de 2,8% em 12 meses, a variação da energia elétrica chegava a quase 10%. Pelas projeções do diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, a energia deve acumular em 2017 alta de 10,41% e manter esse patamar de alta em 2018:

— Ano passado, os níveis dos reservatórios ficaram baixos, e o governo teve de ligar as termelétricas, cujo custo de funcionamento é alto, o que levou a muitos meses de cobrança extra nas contas de energia. A tendência é bem parecida para 2018.

Ano passado, o brasileiro teve cobrança extra na conta de luz em nove dos 12 meses: três de nível amarelo, mais brando, e seis de bandeira vermelha, mais cara. Na última sexta-feira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que, este mês, não haverá cobrança extra.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, o nível dos reservatórios no Sudeste e Centro-Oeste estava em 21,6% no último dia 28 — inferior aos 33,88% em igual dia de 2016. No Nordeste, o mais castigado, a situação é pior: o volume estava em 12,08%.

Fonte: Valor Econômico

Últimas de Imprensa

Todas de Imprensa
Portuários farão assembleia dia 16 para decretar greve
Força 11 OUT 2024

Portuários farão assembleia dia 16 para decretar greve

Martinho da Vila canta: Samba do Trabalhador; música
Força 11 OUT 2024

Martinho da Vila canta: Samba do Trabalhador; música

Federação dos Servidores inaugura estúdio próprio com reunião do GTP
Força 11 OUT 2024

Federação dos Servidores inaugura estúdio próprio com reunião do GTP

Trabalhadoras diagnosticadas com câncer de mama têm direitos assegurados
Força 11 OUT 2024

Trabalhadoras diagnosticadas com câncer de mama têm direitos assegurados

Dieese lança relatório sobre a evolução socioeconômica no Brasil
Imprensa 11 OUT 2024

Dieese lança relatório sobre a evolução socioeconômica no Brasil

Festa das Crianças no Clube dos Metalúrgicos de Guarulhos
Força 11 OUT 2024

Festa das Crianças no Clube dos Metalúrgicos de Guarulhos

Ação conjunta fortalece Lei de Cotas em Osasco e região
Força 10 OUT 2024

Ação conjunta fortalece Lei de Cotas em Osasco e região

Eleições (3)
Artigos 10 OUT 2024

Eleições (3)

Ipea aponta população ocupada nos maiores níveis em 10 anos
Imprensa 10 OUT 2024

Ipea aponta população ocupada nos maiores níveis em 10 anos

Sindicalistas pedem a Lula apoio a indústria nacional automotiva
Força 10 OUT 2024

Sindicalistas pedem a Lula apoio a indústria nacional automotiva

Após morte de operário, Sintrabor cobra medidas e investigação
Força 10 OUT 2024

Após morte de operário, Sintrabor cobra medidas e investigação

Dia Mundial da Saúde Mental enfatiza ação no local de trabalho
Imprensa 10 OUT 2024

Dia Mundial da Saúde Mental enfatiza ação no local de trabalho

Sindicalistas da Força e ministro Flávio Dino se reúnem
Força 10 OUT 2024

Sindicalistas da Força e ministro Flávio Dino se reúnem

Sindicalistas se reúnem com secretário MTE
Força 10 OUT 2024

Sindicalistas se reúnem com secretário MTE

Metalúrgicos de Osasco reforçam mobilização por aumento real e direitos
Força 9 OUT 2024

Metalúrgicos de Osasco reforçam mobilização por aumento real e direitos

Químicos entregam Pauta de Reivindicações ao setor patronal
Força 9 OUT 2024

Químicos entregam Pauta de Reivindicações ao setor patronal

Químicos da Força aprovam Pauta de Reivindicações
Força 9 OUT 2024

Químicos da Força aprovam Pauta de Reivindicações

Mobilização dos trabalhadores da Estrela garante aumento real
Força 9 OUT 2024

Mobilização dos trabalhadores da Estrela garante aumento real

Atendimento presencial em Resende aproxima frentistas do Sindicato
Força 9 OUT 2024

Atendimento presencial em Resende aproxima frentistas do Sindicato

MPT divulga diretrizes sobre impactos das mudanças climáticas no trabalho
Imprensa 9 OUT 2024

MPT divulga diretrizes sobre impactos das mudanças climáticas no trabalho

Sindicato não terá de pagar custas processuais em ação coletiva
Imprensa 9 OUT 2024

Sindicato não terá de pagar custas processuais em ação coletiva

Químicos do Brasil e Alemanha reúnem-se em São Paulo
Força 8 OUT 2024

Químicos do Brasil e Alemanha reúnem-se em São Paulo

Reunião com vice-presidente da República, Geraldo Alckmin
Força 8 OUT 2024

Reunião com vice-presidente da República, Geraldo Alckmin

Cresce pressão por aumento real nas metalúrgicas da região de Osasco
Força 8 OUT 2024

Cresce pressão por aumento real nas metalúrgicas da região de Osasco

Sindnapi na 2ª Primavera das PICS em Porto Alegre
Força 8 OUT 2024

Sindnapi na 2ª Primavera das PICS em Porto Alegre

Dirigentes da CNTM têm reunião com o presidente Miguel Torres
Força 8 OUT 2024

Dirigentes da CNTM têm reunião com o presidente Miguel Torres

Presidente da Força participa da sanção do PL “Combustível do Futuro”
Força 8 OUT 2024

Presidente da Força participa da sanção do PL “Combustível do Futuro”

Reunião das centrais sindicais sobre a Agenda Legislativa
Força 8 OUT 2024

Reunião das centrais sindicais sobre a Agenda Legislativa

SINPOSPETRO-RJ garante os direitos de frentistas que não receberam feriado trabalhado
Força 8 OUT 2024

SINPOSPETRO-RJ garante os direitos de frentistas que não receberam feriado trabalhado

Desmascarando a Falácia do “Sistema”
Artigos 8 OUT 2024

Desmascarando a Falácia do “Sistema”

Aguarde! Carregando mais artigos...