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Escalada do desemprego e da inflação castiga os brasileiros, revela índice

quarta-feira, 4 de maio de 2016

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Escalada do desemprego e da inflação castiga os brasileiros, revela índice

Brasil perde quase 1 milhão de empregos com carteira em 2015Crédito: Divulgação

Taxa que mede desconforto com a economia quase dobra desde 2014

Com a deterioração da economia, a qualidade de vida da população brasileira teve forte queda nos últimos meses, como mostra um indicador que une a situação do mercado de trabalho ao comportamento dos preços. O chamado índice de mal-estar ou taxa de desconforto — que em inglês tem o nome de misery index — saltou de 15,59% em março de 2015 para 21,05% em março de 2016, segundo cálculo feito pelo economista-chefe do Banco Fibra, Cristiano Oliveira. É o maior nível desde o início da série histórica, que começa em 2012, junto com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Em dezembro de 2014, era de 13,01%.

O cálculo é feito a partir da soma da taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua à inflação em doze meses medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Neste caso, é considerada uma média trimestral da inflação, já que a Pnad também considera um período de três meses. A taxa de desemprego chegou a 10,9% em março, enquanto a inflação pelo IPCA foi de 9,39%. Na média de janeiro, fevereiro e março, ficou em 10,15%. A ideia de usar a soma do desemprego com a inflação como um indicador veio do economista Arthur Okun nos anos 1970, inicialmente para o caso dos EUA.

— O segundo semestre de 2015 foi justamente quando o mercado de trabalho teve uma desaceleração mais forte. E, ao mesmo tempo, a inflação sofria ainda com o ajuste dos preços administrados — afirma Cristiano Oliveira, do Fibra.

Na avaliação do economista, o indicador deve ter chegado em março ao seu pico. Isso porque a inflação começa a perder força, diante dos efeitos da recessão na economia, que pressionam para baixo os preços de serviços. O índice de mal-estar, no entanto, continuará influenciado negativamente pelo mercado de trabalho, que deve manter a tendência de deterioração. A projeção do Banco Fibra é que a taxa de desemprego média de 2016 seja de 11,6%, nível que subirá para 14% em 2017.

— O Brasil está sofrendo com as duas coisas, tanto com a inflação quanto com o desemprego. A taxa de março mostrada pela Pnad bateu todos os recordes dos últimos quatro anos — diz o professor do Instituto de Economia da UFRJ João Saboia, especialista em mercado de trabalho.

Ele considera o índice de mal-estar um indicador válido, mas acredita que poderia ser mais completo se também levasse em consideração a taxa de juros (real, para não contar a inflação em dobro). Segundo Saboia, os juros são uma variável central da economia, por afetar investimentos, por exemplo.

José Márcio Camargo, professor da PUC-Rio e economista-chefe da Opus Gestão de Recursos, afirma que o indicador mostra se há um ambiente de desconforto para as pessoas, mas que é apenas uma referência quando se trata de análise econômica. Ele explica que, por trás do índice, está “a relação importante entre o desemprego e a inflação”. Normalmente, quanto maior é o desemprego, menor tende a ser a inflação.

— Se o desemprego é alto e a inflação é alta, como ocorre no Brasil no momento, é sinal de que algo está errado na economia. O que veremos nos próximos meses é que a inflação deve cair, mas o desemprego ainda vai continuar alto. Assim, a inflação deve desacelerar — diz Camargo.

BRASIL ENTRE OS DEZ PIORES

De acordo com a economista e pesquisadora do Instituto Perterson para Economia Internacional (PIIE, na sigla em inglês) Monica de Bolle, a piora do mal-estar foi mais intensa quando se considera a população de baixa renda, sob efeito maior tanto da inflação quanto do mercado de trabalho. A inflação medida pelo IPC-C1 da Fundação Getulio Vargas — que considera famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos — em 2015 foi de 11,5%. Já a taxa de desemprego para a população com ensino médio incompleto ou equivalente no quarto trimestre de 2015 era de 11,6%, dado usado como proxy da classe C. Assim, ela calcula um índice de mal-estar de 27,7% para essa parcela da população, acima da média geral.

O cenário que vive o Brasil deve levar o país para o grupo dos dez piores índices de mal-estar do mundo em 2016, segundo o ranking da Bloomberg Misery Index, na nona posição. A lista é liderada por Venezuela, sob influência principalmente da hiperinflação. Em segundo, aparece a Argentina, seguida por África do Sul, Grécia, Ucrânia, Espanha, Sérvia e Turquia. A décima posição é do Cazaquistão.

Na outra ponta, o ranking mostra que a melhor situação de qualidade de vida quando se considera este indicador está na Tailândia. Em seguida ao país asiático, estão Cingapura e Suíça.
 

Fonte: O Globo

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