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Fim de programa deixa 1,3 milhão sem seguro-desemprego nos EUA
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
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A decisão deve afetar, até o fim de 2014, cinco milhões de pessoas.
O programa federal fornecia até 47 semanas de seguro para quem estava procurando emprego. O custo para o contribuinte americano já chegava a US$ 255 bilhões desde a sua criação, há cinco anos.
Na visão de muitos parlamentares, especialmente na maioria republicana da Câmara, se alguém desempregado não conseguiu uma vaga no mercado após seis meses, período a partir do qual receberia o benefício federal, é porque não está realmente procurando emprego.
Segundo o ‘New York Times’, quando o programa federal expirar por completo, apenas um em cada quatro desempregados americanos receberá ajuda _a menor proporção dos últimos 50 anos.
Os democratas no Congresso ainda pretendem tentar estender o programa no próximo ano, mas os republicanos só negociarão se os governistas cederem em outros cortes de gastos.
A líder da minoria democrata na Câmara, Nancy Pelosi, classificou a decisão do Congresso de não renovar o programa ‘vital para milhões’ de ‘simplesmente imoral’.
O “think tank” Economic Policy Institute, de esquerda, calcula que o fim do programa vai cortar o aumento do número de vagas em até 310.000 postos em 2014. Para alguns analistas, no entanto, o fim da ajuda pode levar à queda na taxa de desemprego de até 0,5 ponto percentual. Isso porque ‘obrigaria’ de fato os desempregados a procurarem uma vaga no mercado.
Espera-se, contudo, que a decisão também resulte em mais gente abaixo da linha de pobreza. Considerando cortes feitos no programa recentemente, o seguro tirou menos desempregados da pobreza em 2012 do que em 2011 e 2010: 1,7 milhão, contra 2,3 milhões e 3,2 milhões, respectivamente.