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GO estima retração de 4% na indústria
quarta-feira, 13 de junho de 2018
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"Espera-se que tal queda seja parcialmente compensada no mês de junho, mas ainda assim o efeito líquido certamente será negativo", escreve o economista Luiz Fernando Castelli, em relatório.
Ele observa que os primeiros indicadores antecedentes da atividade em maio têm mostrado números bastante negativos, enquanto a inflação ao consumidor mostrou aceleração, em função da paralisação dos caminhoneiros no país, que prejudicou a produção e o abastecimento de produtos.
Em relação aos dados de atividade, a Anfavea, entidade que representa as montadoras, mostrou que a produção total recuou 26% ante o mês de abril, na série com ajuste sazonal da GO. Ainda no setor automotivo, os emplacamentos – uma proxy das vendas internas – recuaram 12,2% em maio ante abril, segundo a Fenabrave, associação das distribuidoras de veículos. As exportações por dia útil nas duas últimas semanas do mês caíram 37,4% em relação as três primeiras semanas, quando não houve a greve, enquanto as importações recuaram 28,7%.
A Serasa Experian, que acompanha as consultas dos lojistas, apontou que o varejo, segundo seu indicador, recuou 2,3% em maio, puxado pelo baixa nas vendas de veículos (-10,3%) e combustíveis (-6,5%).
O fluxo de veículos pesados recuou 27,7%, enquanto os leves caíram 11,4% no mês de maio. E a confiança, tanto dos empresários, como dos consumidores mostraram queda, de 0,6% e 2,8%, respectivamente.