Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
25 ABR 2024

Imagem do dia

8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical 8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Imprensa

Na América Latina, desemprego do Brasil só é inferior a haitiano

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Imprensa

Na América Latina, desemprego do Brasil só é inferior a haitiano

A taxa de desemprego no Brasil em 2017 foi a segunda maior de toda a América Latina, atrás apenas da do Haiti, e acima da média de todos os continentes, segundo relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) com base em informações da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Brasl: muitos desempregadosCrédito: Divulgação

Em meio à crise econômica, o desemprego no ano passado atingiu 12,9% da população brasileira economicamente ativa e que tentou buscar um trabalho. Quase um terço dos jovens entre 15 e 24 anos tentou e não encontrou emprego e 24,8% nem trabalham nem estudam.

O percentual de desempregados diminuiu pouco neste semestre e ficou em 12,3% até julho, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O país tem, ao todo, 12,9 milhões sem trabalho, além de 4,8 milhões de desalentados (que desistiram de procurar emprego).

De 20 países da América Latina, só o Haiti – que tem apenas o 168º maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 189 países avaliados pela ONU – conta com situação pior que a do Brasil, que é o 79º no ranking do IDH. De acordo o Pnud, 14% dos haitianos estavam desempregados no ano passado, percentual que chegava a 36% dos jovens.

O terceiro país da lista é a Colômbia, com 9% da população desempregada e um índice de jovens fora do mercado de trabalho bem menor, de 18,4%. Mesmo a Venezuela, que vive uma crise econômica e política, aparece melhor que o Brasil: 8,1% dos venezuelanos estavam sem emprego, problema que atingia 17,6% dos que têm entre 15 e 24 anos, segundo a estimativa divulgada com base em dados da OIT.

A menor taxa de desemprego da região é de Cuba, com 2,6%, índice que vai a 5,5% entre os jovens.

A deterioração do mercado de trabalho no Brasil começou em 2015, com a recessão. A taxa de desemprego, que foi a 6,7% no ano da reeleição da presidente Dilma Rousseff, avançou para 8,4% e 11,6% nos dois anos seguintes.

Mesmo a melhora vista nos últimos meses é vista com ressalvas, já que foi puxada principalmente por vagas sem carteira assinada e por conta própria. Nos últimos três anos, houve saldo negativo no mercado de trabalho formal -quase 3 milhões de postos de trabalho com carteira assinada foram perdidos entre 2015 e 2017.

Na comparação entre os mesmos 20 países latino-americanos, a taxa de desemprego brasileira em 2014 (antes do agravamento da crise e seus efeitos no mercado de trabalho) era a sexta maior da região, sendo superada pelas registradas em Haiti, Argentina, Venezuela, Costa Rica e Colômbia e idêntica à do Chile – neste último, o índice fechou no ano passado a 7%.

Na lista geral, em um grupo de 181 países, o Brasil teve no ano passado a 28ª maior taxa de desemprego do mundo, em um ranking liderado por Palestina (27,9%) e África do Sul (27,7%).

A taxa de desemprego brasileira está acima, inclusive, da média de regiões como a África subsaariana, que tem 7,7% de pessoas sem trabalho (13,6% entre os jovens), e do mundo árabe, onde 10,6% da população economicamente ativa não encontrou emprego (27,5% entre os com menos de 24 anos).

A média entre os países com nível de IDH parecido com o brasileiro (que estão na faixa que a ONU chama de "alto desenvolvimento humano") é de 6,3% de desempregados e 15,3% sem encontrar trabalho.

O cenário dos problemas do mercado de trabalho brasileiro não é muito diferente quando a comparação fica restrita apenas a aquelas pessoas que têm entre 15 e 24 anos.

A taxa de desemprego dos jovens do país, de 30,5%, é a segunda maior da América Latina, ficando atrás novamente da haitiana: 36%.

Na comparação global, o índice dos jovens é o 27º mais alto, atrás por exemplo de África do Sul (57,4%, o mais expressivo do levantamento), Grécia (42,8%) e Espanha (39,4%) – estes dois últimos foram símbolo da crise europeia iniciada no fim da década passada, em que mais da metade dos jovens desses países chegou a estar desempregada nesse período.

Já o número de pessoas entre 15 e 24 anos que nem trabalham nem estudam – conhecidos como geração "nem nem" – é mais complexo de ser obtido e está defasado no levantamento da ONU, que divulgou o dado mais atual de cada país, mas há alguns em que a informação remete a 2012. No Brasil, os "nem nem" são 24,8% dos jovens.

Os "nem nem" não precisam ter procurado emprego, por isso o número de jovens que não trabalham nem estudam costuma ser maior que os que tentaram encontrar trabalho e não conseguiram. O mais alto da América Latina é no Paraguai, com 37% – a taxa de desemprego da população é bem menor, de 5,8%.

O desemprego é um dos reflexos da crise econômica, que, por sua vez, ajuda a explicar por que o Brasil desacelerou a melhora que vinha apresentando ao longo das últimas três décadas no IDH, que avalia indicadores de saúde, educação e padrões de vida da população. Ainda assim manteve a 79ª posição no ranking com 189 países e territórios pesquisados.

O IDH brasileiro foi de 0,759 em 2017, o que classifica o Brasil entre os países com "alto desenvolvimento humano", índice que reflete a esperança de vida ao nascer, a escolaridade e a renda anual per capita. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento. A Noruega, primeira do ranking, tem 0,953, e o Níger, que é o último, 0,354.

Desde 2012, o Brasil subiu sete posições no ranking dos países, mas a velocidade de melhora do IDH diminuiu desde a crise econômica que começou no meio de 2014. O índice aumentou 0,009 nos dois anos entre 2010 a 2012, 0,016 no biênio entre 2012 a 2014 e 0,005 de 2014 para 2015. De 2015 para 2016, contudo, o índice só subiu 0,001, número que se repete agora.

O aumento tímido se deve a uma estagnação nos anos esperados de escolaridade e na média de anos de estudo dos brasileiros e queda na renda per capita, que era de US$ 14.350 pelo critério de paridade do poder de compra em 2015 e agora é de US$ 13.755. No período, o Brasil vem enfrentando uma das maiores recessões econômicas de sua história.

Na América do Sul, o Brasil é o quinto com melhor IDH, atrás de Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela (que vem perdendo rapidamente pontos e caiu 16 posições em relação a 2016).

A desigualdade brasileira, contudo, é uma das mais altas, segundo o Pnud. O Brasil é o terceiro país da região que mais perde pontos no IDH quando o indicador é ajustado quando leva-se em conta a diferença entre os mais e menos abastados de uma nação. Cai de 0,759 para 0,578, abaixo da média da América Latina e Caribe (0,593).

Já o índice de desenvolvimento de gênero, que separa o IDH de homens e mulheres, mostra um pequeno desnível para os homens: os brasileiros têm um IDH de 0,761, e as brasileiras, de 0,755. Embora as mulheres tenham maior escolaridade e longevidade, a renda anual per capita delas foi 42,7% menor que a dos homens, que é de US$ 17.566.

 

Fonte: Valor

Últimas de Imprensa

Todas de Imprensa
Viva o 1º de Maio de lutas e conquistas
Força 3 MAI 2024

Viva o 1º de Maio de lutas e conquistas

Força-RS mobiliza sindicatos em solidariedade às vítimas das enchentes no Estado
Força 3 MAI 2024

Força-RS mobiliza sindicatos em solidariedade às vítimas das enchentes no Estado

Assembleia dará largada à campanha salarial dos frentistas do estado do Rio
Força 3 MAI 2024

Assembleia dará largada à campanha salarial dos frentistas do estado do Rio

SinSaudeSP apresenta Delegacia Sindical de Saúde
Força 3 MAI 2024

SinSaudeSP apresenta Delegacia Sindical de Saúde

Vídeos 3 MAI 2024

Rotas de Integração Sul-Americana serão importantes para crescimento econômico do País

Simone Tebet: Rotas de Integração Sul-Americana vão fortalecer industrial nacional
Força 2 MAI 2024

Simone Tebet: Rotas de Integração Sul-Americana vão fortalecer industrial nacional

Veja fotos do 1º de Maio Unitário 2024
Força 2 MAI 2024

Veja fotos do 1º de Maio Unitário 2024

Presidente do Sindnapi pede atenção do governo às perdas dos aposentados
Força 2 MAI 2024

Presidente do Sindnapi pede atenção do governo às perdas dos aposentados

Frentistas participam do 1º de Maio em Madureira e categoria é homenageada
Força 2 MAI 2024

Frentistas participam do 1º de Maio em Madureira e categoria é homenageada

1º de Maio; por João Guilherme
Artigos 2 MAI 2024

1º de Maio; por João Guilherme

1º de maio reforça unidade das centrais sindicais
Força 2 MAI 2024

1º de maio reforça unidade das centrais sindicais

Milhares de trabalhadores participaram do 1º de Maio das centrais em SP
Força 1 MAI 2024

Milhares de trabalhadores participaram do 1º de Maio das centrais em SP

1º de Maio reforça luta por democracia e direitos
Força 1 MAI 2024

1º de Maio reforça luta por democracia e direitos

Desemprego no primeiro trimestre sobe para 7,9%, revela IBGE
Força 30 ABR 2024

Desemprego no primeiro trimestre sobe para 7,9%, revela IBGE

Dia 1º de Maio tem a 25ª Metalfest
Força 30 ABR 2024

Dia 1º de Maio tem a 25ª Metalfest

Dirigentes das Centrais vão ao palco do 1º de Maio
Força 30 ABR 2024

Dirigentes das Centrais vão ao palco do 1º de Maio

1º de Maio em outros locais
Força 30 ABR 2024

1º de Maio em outros locais

Fortalecimento do movimento sindical é caminho para frear judicialização na Justiça do Trabalho
Força 30 ABR 2024

Fortalecimento do movimento sindical é caminho para frear judicialização na Justiça do Trabalho

Câmara de Vila Velha homenageia diretor do Sindnapi
Força 29 ABR 2024

Câmara de Vila Velha homenageia diretor do Sindnapi

CNJ debate fortalecimento das negociações coletivas
Força 29 ABR 2024

CNJ debate fortalecimento das negociações coletivas

Ato e Canto pela Vida: memória das vítimas de acidentes e doenças no trabalho
Força 29 ABR 2024

Ato e Canto pela Vida: memória das vítimas de acidentes e doenças no trabalho

Domésticas: Informalidade aumentou após pandemia
Imprensa 29 ABR 2024

Domésticas: Informalidade aumentou após pandemia

1º de Maio das Centrais será no Estacionamento do Estádio do Corinthians
Força 29 ABR 2024

1º de Maio das Centrais será no Estacionamento do Estádio do Corinthians

Vídeos 29 ABR 2024

Fortalecimento das negociações coletivas ajuda a diminuir judicialização

Entidades representativas dos aposentados lançam Moção de Apoio às medidas do INSS
Força 26 ABR 2024

Entidades representativas dos aposentados lançam Moção de Apoio às medidas do INSS

Trabalhador pode registrar acidente sem comunicação da empresa
Força 26 ABR 2024

Trabalhador pode registrar acidente sem comunicação da empresa

8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical
Imagem do dia 25 ABR 2024

8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical

Coopernapi terá tabela de juros do consignado a partir de 2 de maio
Força 25 ABR 2024

Coopernapi terá tabela de juros do consignado a partir de 2 de maio

Não ao assédio moral
Artigos 25 ABR 2024

Não ao assédio moral

Vida que segue
Artigos 25 ABR 2024

Vida que segue

Aguarde! Carregando mais artigos...