Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
25 ABR 2024

Imagem do dia

8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical 8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Imprensa

Pela primeira vez, Brasil tem menos de 50% dos trabalhadores ocupados

terça-feira, 7 de julho de 2020

Imprensa

Pela primeira vez, Brasil tem menos de 50% dos trabalhadores ocupados

A matéria do jornalista Erick Gimenes, para o Brasil de Fato aponta que pandemia, resquícios da crise 2015 e precarização dos postos contribuem para o recorde, segundo economista
desempregoCrédito: Arquivo
IBGE: 28,6 milhões querem trabalhar, mas deixaram de procurar emprego por conta da pandemia ou por falta de vagas
Pela primeira vez desde que é feita a contagem, o Brasil tem mais pessoas em idade ativa fora do mercado do trabalho do que dentro. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o último balanço, divulgado em 30 de junho, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar chegou a 49,5% no trimestre encerrado em maio, queda de cinco pontos percentuais em relação ao trimestre que terminou em fevereiro.

Houve recorde na taxa de subutilização da força de trabalho (27,5%), que é a soma dos índices de desocupação, da subocupação (pessoas que trabalham menos de 40h semanais) e da força de trabalho potencial (pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar).

::Leia mais: Crise do capitalismo revela importância da classe trabalhadora, diz historiador::

Segundo a economista Iriana Cadó, especialista em economia social e do trabalho, é a taxa de subutilização que causa mais preocupação, já que os brasileiros neste índice não são contabilizados como desempregados.

“O cenário é muito preocupante, porque, se muitas dessas pessoas, que dizem que gostariam de trabalhar caso tivesse emprego, retornassem a procurar emprego, a gente teria uma taxa de desemprego de quase 28%”, diz a economista.

"Evidentemente que a pandemia ia trazer consequências, mas poderiam ser muito menores."

Ela cita dois grandes fatores para o recorde: a inflexão econômica provocada pela crise de 2015 e a irresponsabilidade do governo de Jair Bolsonaro frente à pandemia.

“Evidentemente que a pandemia ia trazer consequências, mas poderiam ser muito menores de como estamos assistindo que elas foram. Isso está ligado à não recuperação da crise de 2015 – ou seja, a gente ainda estava sentindo esses efeitos no mercado de trabalho –, mas também pelo fato de o governo não ter se responsabilizado efetivamente na condução de uma política que minimizasse esses efeitos”, afirma Iriana.

Degradação do trabalho

A especialista cita que, além das consequências da crise econômica, a fragilidade de direitos trabalhistas também fez com que o índice de subutilização disparasse.

“O fato de termos um monte de pessoas trabalhando à sua própria sorte faz com que elas, sob esta conjuntura, estejam totalmente desprotegidas. Tanto é que o aumento da desocupação se deu, sobretudo, para essas pessoas que estavam trabalhando na informalidade”, explica.

De acordo com a Pnad, 28,6 milhões de pessoas querem trabalhar, mas não procuraram emprego ou por causa da pandemia ou porque não existe emprego onde elas moram.

É o caso da professora Joelma Araujo Silva, de Santo Amaro, no Recôncavo baiano. Demitida em março, depois que a prefeitura afirmou que teria que fazer cortes por causa da pandemia, ela diz que não consegue buscar emprego.

“O único setor que eu poderia estar trabalhando, que seria fácil eu retornar, era mercado e farmácia. São os únicos que estão funcionando”, relata. Mas, segundo Joelma, as opções que sobraram estão sem vagas. Ela garante que aceitaria qualquer tipo de trabalho até que possa voltar a lecionar.

A professora conta que precisou “entregar” os dois filhos para esperar pandemia passar – um foi morar com o pai dele, e o outro, com o irmão de Joelma. Para sobreviver, ela conta com doações e com o único bico que conseguiu: um trabalho na lavoura, que rende a ela cerca de R$ 400 por mês.

“[Estou vivendo de] doação. Normalmente tem uns amigos, de vez em quando alguns me convidam para almoçar. Estou ajudando o pessoal aqui na colheita de quiabo, o que também gera um dinheirinho. Dá para tirar uns R$ 100, R$ 150 por semana. Estou sobrevivendo assim”.

Outro trabalhador que virou índice é o técnico de segurança do trabalho Joilton Pereira. Ele foi dispensado por causa da pandemia. Segundo ele, a empresa alegou que precisava reduzir custos e, em seguida, contratou outro profissional, com salário menor.

"Eles podem estar se aproveitando do momento para reduzir seus custos do salário."

Joilton conta que até chegou a buscar trabalho, mas desistiu ao ver que os patrões estavam se aproveitando do coronavírus para pagar menos – em alguns casos, até metade do que era oferecido anteriormente.

“É um efeito que foi causado pelo momento da pandemia, mas eu sei que muitos empresários podem ter condições de manter um salário maior, mas eles podem estar se aproveitando do momento para reduzir seus custos do salário”.

O técnico afirma que se sente sentir desmotivado ao notar a ausência de salários justos. “Acaba desvalorizando o profissional, tirando o valor, porque o valor não é só o salário. Desvaloriza não somente no salário, como também na motivação”.

Fonte: Brasil de Fato

Últimas de Imprensa

Todas de Imprensa
Viva o 1º de Maio de lutas e conquistas
Força 3 MAI 2024

Viva o 1º de Maio de lutas e conquistas

Força-RS mobiliza sindicatos em solidariedade às vítimas das enchentes no Estado
Força 3 MAI 2024

Força-RS mobiliza sindicatos em solidariedade às vítimas das enchentes no Estado

Assembleia dará largada à campanha salarial dos frentistas do estado do Rio
Força 3 MAI 2024

Assembleia dará largada à campanha salarial dos frentistas do estado do Rio

SinSaudeSP apresenta Delegacia Sindical de Saúde
Força 3 MAI 2024

SinSaudeSP apresenta Delegacia Sindical de Saúde

Vídeos 3 MAI 2024

Rotas de Integração Sul-Americana serão importantes para crescimento econômico do País

Simone Tebet: Rotas de Integração Sul-Americana vão fortalecer industrial nacional
Força 2 MAI 2024

Simone Tebet: Rotas de Integração Sul-Americana vão fortalecer industrial nacional

Veja fotos do 1º de Maio Unitário 2024
Força 2 MAI 2024

Veja fotos do 1º de Maio Unitário 2024

Presidente do Sindnapi pede atenção do governo às perdas dos aposentados
Força 2 MAI 2024

Presidente do Sindnapi pede atenção do governo às perdas dos aposentados

Frentistas participam do 1º de Maio em Madureira e categoria é homenageada
Força 2 MAI 2024

Frentistas participam do 1º de Maio em Madureira e categoria é homenageada

1º de Maio; por João Guilherme
Artigos 2 MAI 2024

1º de Maio; por João Guilherme

1º de maio reforça unidade das centrais sindicais
Força 2 MAI 2024

1º de maio reforça unidade das centrais sindicais

Milhares de trabalhadores participaram do 1º de Maio das centrais em SP
Força 1 MAI 2024

Milhares de trabalhadores participaram do 1º de Maio das centrais em SP

1º de Maio reforça luta por democracia e direitos
Força 1 MAI 2024

1º de Maio reforça luta por democracia e direitos

Desemprego no primeiro trimestre sobe para 7,9%, revela IBGE
Força 30 ABR 2024

Desemprego no primeiro trimestre sobe para 7,9%, revela IBGE

Dia 1º de Maio tem a 25ª Metalfest
Força 30 ABR 2024

Dia 1º de Maio tem a 25ª Metalfest

Dirigentes das Centrais vão ao palco do 1º de Maio
Força 30 ABR 2024

Dirigentes das Centrais vão ao palco do 1º de Maio

1º de Maio em outros locais
Força 30 ABR 2024

1º de Maio em outros locais

Fortalecimento do movimento sindical é caminho para frear judicialização na Justiça do Trabalho
Força 30 ABR 2024

Fortalecimento do movimento sindical é caminho para frear judicialização na Justiça do Trabalho

Câmara de Vila Velha homenageia diretor do Sindnapi
Força 29 ABR 2024

Câmara de Vila Velha homenageia diretor do Sindnapi

CNJ debate fortalecimento das negociações coletivas
Força 29 ABR 2024

CNJ debate fortalecimento das negociações coletivas

Ato e Canto pela Vida: memória das vítimas de acidentes e doenças no trabalho
Força 29 ABR 2024

Ato e Canto pela Vida: memória das vítimas de acidentes e doenças no trabalho

Domésticas: Informalidade aumentou após pandemia
Imprensa 29 ABR 2024

Domésticas: Informalidade aumentou após pandemia

1º de Maio das Centrais será no Estacionamento do Estádio do Corinthians
Força 29 ABR 2024

1º de Maio das Centrais será no Estacionamento do Estádio do Corinthians

Vídeos 29 ABR 2024

Fortalecimento das negociações coletivas ajuda a diminuir judicialização

Entidades representativas dos aposentados lançam Moção de Apoio às medidas do INSS
Força 26 ABR 2024

Entidades representativas dos aposentados lançam Moção de Apoio às medidas do INSS

Trabalhador pode registrar acidente sem comunicação da empresa
Força 26 ABR 2024

Trabalhador pode registrar acidente sem comunicação da empresa

8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical
Imagem do dia 25 ABR 2024

8⁰ Congresso Internacional de Direito Sindical

Coopernapi terá tabela de juros do consignado a partir de 2 de maio
Força 25 ABR 2024

Coopernapi terá tabela de juros do consignado a partir de 2 de maio

Não ao assédio moral
Artigos 25 ABR 2024

Não ao assédio moral

Vida que segue
Artigos 25 ABR 2024

Vida que segue

Aguarde! Carregando mais artigos...