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PIB trimestral positivo pode ocorrer só em 2017

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

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PIB trimestral positivo pode ocorrer só em 2017

comercio-varejistaCrédito: Divulgação

O desempenho ruim do comércio e da indústria em agosto e o resultado fraco de alguns indicadores em setembro reforçaram a avaliação de novo recuo do PIB no terceiro trimestre, apontando ainda que a recuperação da economia tende a ficar para o começo do ano que vem. Boa parte dos analistas espera que o PIB tenha uma pequena queda ou fique estável no quarto trimestre, num cenário marcado pela deterioração do mercado de trabalho, endividamento ainda alto de empresas e famílias e crédito escasso e caro. A melhora da confiança e o ciclo de queda dos juros, que pode começar hoje, vão ajudar a atividade, mas o impacto deverá ocorrer com defasagem.

O Bradesco projeta para o terceiro trimestre um recuo do PIB de 0,8% em relação ao trimestre anterior, feito o ajuste sazonal. A estimativa foi atualizada ontem, depois da divulgação da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de agosto, que mostrou recuo de 2% das vendas no varejo ampliado (ver Nova queda de vendas no varejo indica que consumo não atingiu fundo do poço).

Superintendente-executivo do departamento de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, Fernando Honorato Barbosa diz que a melhora da confiança de empresários e consumidores, iniciada há alguns meses, levou parte dos analistas a esperar uma recuperação um pouco mais rápida da atividade, o que não ainda não se materializou. "A retomada da confiança por enquanto não virou PIB", afirma ele, que projeta para o quarto trimestre uma queda de 0,1% da economia.

Para Barbosa, um ponto a ser levado em conta é que a redução do endividamento de empresas e famílias pode ser mais longa do que se esperava, o que afeta as perspectivas para o consumo e o investimento. Com peso de mais de 60% no PIB, o consumo das famílias tem registrado um desempenho pouco animador -o Bradesco acredita que, no terceiro trimestre, esse componente da demanda tenha recuado 0,8% em relação ao trimestre anterior.

A economista-chefe da Rosenberg & Associados, Thaís Marzola Zara, espera um tombo do PIB próximo a 0,8% no terceiro trimestre, projetando queda adicional de 0,2% a 0,3% no quarto. Ao falar sobre o período de julho a setembro, Thaís ressalta os fatores negativos que afetam o consumo e o investimento. No primeiro caso, atrapalham muito a piora do mercado de trabalho – com queda da população ocupada e da renda – a restrição de crédito e o endividamento das famílias. No segundo, há grande capacidade ociosa nas empresas, o que desestimula o investimento. Além disso, muitas companhias estão em situação financeira delicada e enfrentam um cenário em que os bancos estão muito cautelosos para emprestar dinheiro.

Em agosto, a produção industrial recuou 3,8% em relação a julho, com um desempenho especialmente ruim da fabricação de veículos e alimentos. A expectativa é de algum crescimento em setembro, mas as projeções indicam que a alta não será das mais fortes, não sendo suficiente para compensar a forte retração do mês anterior. O economista Rodrigo Nishida, da LCA Consultores, estima um crescimento de 0,4% sobre agosto, enquanto Thaís prevê aumento de 0,9%. A questão é que os indicadores disponíveis até o momento não sugerem um retomada expressiva.

O consumo de energia, por exemplo, caiu 0,6% em relação ao mês anterior. A produção de automóveis subiu 16% feito o ajuste sazonal, segundo cálculos da LCA, mas em agosto havia ocorrido uma queda de 17%. O licenciamento de veículos em setembro recuou 6,6%, enquanto o fluxo pedagiado de veículos pesados caiu 0,2%. Pelas estimativas atuais da LCA, o PIB deve recuar 0,4% no terceiro trimestre e ficar praticamente estável no quarto, subindo 0,05%.

Thaís afirma que os fatores positivos que vão ajudar a economia em 2017 agem com alguma demora. É o caso da melhora da confiança, do impacto favorável do andamento de reformas – como o projeto que limita o crescimento dos gastos da União – e o ciclo de redução dos juros, que pode ser iniciado hoje pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Para Barbosa, do Bradesco, os juros são a variável de ajuste caso a recuperação da economia seja lenta demais. Hoje, ele vê espaço para o Copom cortar a Selic, atualmente em 14,25% ao ano, em 1 ponto percentual neste ano, em duas doses de meio ponto. No fim do ano que vem, a taxa deve atingir 10,25%. Se a retomada demorar, existe a possibilidade de a Selic cair para a casa de um dígito no ano que vem, afirma ele. Barbosa vê um risco de o PIB, em vez de crescer 1,5% em 2017, como prevê hoje o Bradesco, avançar algo próximo de 1%.

O Itaú Unibanco, por sua vez, tem uma visão mais otimista sobre a atividade. O banco espera que o PIB cresça ainda no quarto trimestre, pelo que sugere o ajuste de estoques na indústria, segundo o economista Rodrigo Miyamoto. "A indústria é que deve liderar o crescimento no curto prazo." Pelas projeções atuais do Itaú Unibanco, o PIB recuou 0,5% no terceiro trimestre e avançará 0,2% no quarto. Com o mau desempenho da produção industrial e do comércio em agosto, Miyamoto diz que o resultado do terceiro trimestre pode ser um pouco pior do que o previsto pelo banco. Em compensação, isso abriria espaço para uma alta mais forte do PIB nos três últimos meses do ano. O Itaú Unibanco espera crescimento de 2% em 2017.

O economista-chefe do BNP Paribas, Marcelo Carvalho, relativiza os dados de atividade do período de julho a setembro. "O terceiro trimestre não está com uma cara positiva, mas é importante não se prender apenas aos dados de alta frequência", diz ele. Para Carvalho, em momentos de virada da economia, é natural que haja oscilação dos dados entre o campo positivo e o negativo, mas a confiança, um importante dado antecedente da economia, continua a aumentar, tanto no caso de consumidores quanto de empresários. "Daqui a um ano, vamos olhar para esse período e ver que o terceiro trimestre foi o ponto de virada." (Colaborou Tainara Machado, de São Paulo)

 

Fonte: Valor Econômico

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