Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
29 ABR 2025

Imagem do dia

[caption id="attachment_69212" align="aligncenter" width="1024"]Veja fotos da Plenária e Caminhada da Classe Trabalhadora Veja fotos da Plenária e Caminhada da Classe Trabalhadora[/caption]

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Imprensa

Retomada patina com desempenho errático da atividade econômica

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Imprensa

Retomada patina com desempenho errático da atividade econômica

Indicadores econômicos mostram recuperação errática, e queda de juro é aposta para retomada; grandes setores mostraram desaceleração no acumulado em 12 meses

Os dados sobre a atividade econômica já divulgados para o terceiro trimestre de 2019 mostram que a economia brasileira segue em trajetória errática, sem sinais de retomada consistente e ainda dependente do consumo das famílias e dos setores de comércio e serviços.

Nem mesmo a liberação do FGTS, a queda dos juros e o andamento das reformas econômicas têm se mostrado suficientes para a recuperação da confiança, dos investimentos e do setor industrial.

Economistas têm concentrado suas apostas em 2020, ano em que os efeitos do ciclo atual de queda dos juros fariam a economia ganhar ritmo, após três anos de crescimento ao redor de 1%. O histórico das projeções coletadas pelo Banco Central, no entanto, mostra que as estimativas feitas com essa antecedência se frustraram nos últimos anos.

"Com mais estimulo monetário a tendência do PIB [Produto Interno Bruto] é crescer um pouco mais. Quanto? Não se sabe, mas não é muito mais", diz o economista Afonso Celso Pastore, da AC Pastore & Associados.

Em relatório recente, AC Pastore destacou os elementos dessa análise. Com a indústria ainda estagnada, o que vem sustentando a retomada desde o final da recessão é o consumo das famílias. No entanto, essa expansão do consumo ocorre numa velocidade muito menor que a vista em outros períodos. Hoje está abaixo de 2% ao ano. Entre 2006 e 2010, foi da ordem de 6% ao ano.

Uma das razões importantes para isso é a lenta retomada do emprego e da qualidade dos postos gerados. A maior parte é informal, o que reduz a massa salarial e, por tabela, o poder de compra. O emprego formal paga, em média, 25% mais que o emprego por conta própria.

Na avaliação de Pastore, a injeção de recursos do FGTS para o consumo e uma eventual melhora do cenário internacional até podem dar um alívio, mas não serão suficientes para mudar o atual ambiente interno, em particular para a indústria.

Dados do Banco Central divulgados nesta segunda-feira (14) e indicadores do IBGE e de instituições privadas mostram que a atividade econômica voltou a crescer abaixo do patamar de 1,1% verificado em 2017 e 2018.

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do BC), por exemplo, subiu 0,07% em agosto na comparação com o mês anterior, após recuar 0,07% em julho. Nos últimos 12 meses, o crescimento acumulado é de 0,87%, abaixo do verificado nos três meses anteriores. O indicador da atividade econômica do IBRE/FGV também mostra expansão de 0,9% na mesma comparação.

Entre os dados que fazem parte do índice do BC estão os números do IBGE dos diversos setores da economia. Segundo o instituto, a indústria e o comércio mostraram expansão em agosto na comparação com julho. Os serviços tiveram retração. Os três setores registraram piora no acumulado em 12 meses.

Na pesquisa Focus, realizada pelo BC junto a vários economistas, a estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2019 coletada na última sexta (11) era de 0,87%. Para 2020, está em 2%.

Nas pesquisas Focus de 11 de outubro de 2017 e 2018, as projeções de crescimento para o ano seguinte (2018 e 2019, respectivamente) também mostravam otimismo, ambas com expansão de 2,5%.

"A economia está andando de lado. A taxa [de crescimento] não vai diferir muito de 1% em 2019. Talvez a liberação do FGTS nos salve de um crescimento menor, mas temos vários elementos contrapondo esse efeito positivo", afirma Claudio Considera, pesquisador do IBRE/FGV, citando a crise na argentina, a desaceleração europeia e a guerra comercial China-EUA.

Segundo ele, os juros vão continuar caindo, mas ainda é necessária a redução de uma série de incertezas no cenário econômico para que isso possa animar os investimentos e contribuir para uma queda mais forte do desemprego.

O economista afirma que o governo, a despeito das restrições fiscais, precisa contribuir para a retomada do investimento por meio de estímulos.

"A única saída que resta é ter investimento público. Tem de fazer obra. Tem de fazer impulso fiscal. As famílias estão muito endividadas, e ninguém está muito confiante no que vai acontecer no longo prazo."

Rodrigo Nishida, economista da LCA Consultores, afirma que a orientação do governo de tirar o foco do financiamento público para o privado vai na direção correta, mas é um processo que tem se mostrado muito lento.

Segundo ele, o ideal seria insistir na agenda de reformas e tentar fazer as concessões e privatizações andarem mais rápido, além de reorganizar o Orçamento, por meio de medidas como as do Pacto Federativo, para que seja possível retomar o investimento público.

"Os números de agosto foram fracos. Tudo indica que setembro vai ser melhor, mas a gente não consegue ver uma recuperação mais evidente da atividade. Temos um ritmo de alta que é bem irregular se você acompanhar mês a mês."

A consultoria projeta crescimento de 1% neste ano e 2,3% em 2020, com a taxa básica de juros em 4,5% até o final do próximo ano. Atualmente, está em 5,5% ao ano.

Nishida diz que os juros mais baixos terão impacto na atividade e que a expansão mais expressiva do crédito tende a se acentuar. "No consumo das famílias é que a gente projeta uma alta mais pronunciada no ano que vem, enquanto a indústria ainda deve seguir a passos mais lentos, principalmente por causa desse cenário internacional mais difícil", afirma.

A IFI (Instituição Fiscal Independente), órgão do Senado, divulgou nesta segunda-feira (14) seu relatório mensal com a expectativa de que a economia só alcance novamente seu potencial de crescimento em 2022.

"Hoje a economia está muito desaquecida, tem ociosidade do lado de capital e no mercado de trabalho. Isso significa que a economia só volta a ficar aquecida para valer em 2022, quando deve crescer 2,2%", diz o diretor-executivo da IFI, Felipe Salto.

Ele afirma que, embora a literatura econômica recomende a preservação do investimento público em momentos de ajuste fiscal pelo lado do gasto, não há hoje espaço fiscal. Além disso, vários estudos mostram que o potencial do investimento fica prejudicado em países com dívida e o déficit elevado.

"Se você tem uma dívida muito alta, e as contas estão desequilibradas, essa política não vai ser tão efetiva. Esse é um motivo para fazer um ajuste fiscal mais rápido", afirma Salto.

Fonte: Folha SP

Últimas de Imprensa

Todas de Imprensa
Servidores Municipais mobilizados contra PEC 32 em SP
Força 4 JUL 2025

Servidores Municipais mobilizados contra PEC 32 em SP

Segurança e Saúde nos órgãos estaduais não são prioridade na Alesp
Força 4 JUL 2025

Segurança e Saúde nos órgãos estaduais não são prioridade na Alesp

Ney Matogrosso canta: Metamorfose Ambulante; música
Força 4 JUL 2025

Ney Matogrosso canta: Metamorfose Ambulante; música

Força Sindical alinha atuação de conselheiros do Sistema S
Força 4 JUL 2025

Força Sindical alinha atuação de conselheiros do Sistema S

São Paulo celebra Dia da Luta Operária com homenagens históricas
Força 4 JUL 2025

São Paulo celebra Dia da Luta Operária com homenagens históricas

Trabalhadores da VOITH debatem redução da jornada
Força 3 JUL 2025

Trabalhadores da VOITH debatem redução da jornada

Trabalhadores da Komatsu garantem aumento de 26% na PLR após greve
Força 3 JUL 2025

Trabalhadores da Komatsu garantem aumento de 26% na PLR após greve

Químicos de Guarulhos reforçam mobilização por jornada menor
Força 3 JUL 2025

Químicos de Guarulhos reforçam mobilização por jornada menor

Os quatro mandamentos
Artigos 3 JUL 2025

Os quatro mandamentos

João Carlos Gonçalves, Juruna, fala sobre a luta pela redução da jornada
Força 3 JUL 2025

João Carlos Gonçalves, Juruna, fala sobre a luta pela redução da jornada

Trabalhadores da Gerdau lutam por seus direitos
Força 2 JUL 2025

Trabalhadores da Gerdau lutam por seus direitos

Se está na convenção, é lei
Artigos 2 JUL 2025

Se está na convenção, é lei

Sindicalistas debatem fortalecimento do sistema público de emprego
Força 2 JUL 2025

Sindicalistas debatem fortalecimento do sistema público de emprego

‘Povo tem que ir às ruas pelos serviços públicos’
Força 1 JUL 2025

‘Povo tem que ir às ruas pelos serviços públicos’

Sindserv quer melhorar plano de saúde da prefeitura do Guarujá
Força 1 JUL 2025

Sindserv quer melhorar plano de saúde da prefeitura do Guarujá

MTE prepara a II Conferência Nacional do Trabalho
Imprensa 1 JUL 2025

MTE prepara a II Conferência Nacional do Trabalho

Mulheres da Força realizam reunião sobre 5ª Conferência Nacional
Força 1 JUL 2025

Mulheres da Força realizam reunião sobre 5ª Conferência Nacional

A jornalista e pesquisadora Carolina Maria Ruy concede entrevista sobre o livro “A História dos Metalúrgicos SP”
Força 1 JUL 2025

A jornalista e pesquisadora Carolina Maria Ruy concede entrevista sobre o livro “A História dos Metalúrgicos SP”

Sindicalistas debatem saídas para crise no setor da borracha
Força 1 JUL 2025

Sindicalistas debatem saídas para crise no setor da borracha

Dia da Luta Operária homenageará Almino Afonso e Heloísa de Souza Martins
Força 30 JUN 2025

Dia da Luta Operária homenageará Almino Afonso e Heloísa de Souza Martins

Borracheiros conquistam aumento real e direitos na Convenção
Força 30 JUN 2025

Borracheiros conquistam aumento real e direitos na Convenção

Fiesp promove debate sobre relações de trabalho e Agronegócio
Força 30 JUN 2025

Fiesp promove debate sobre relações de trabalho e Agronegócio

Semana promete debates intensos em Brasília
Força 30 JUN 2025

Semana promete debates intensos em Brasília

Centrais Sindicais criticam medidas que afetam IOF e juros do consignado
Força 30 JUN 2025

Centrais Sindicais criticam medidas que afetam IOF e juros do consignado

Químicos de Prudente avaliam negociações do setor do etanol
Força 27 JUN 2025

Químicos de Prudente avaliam negociações do setor do etanol

Trégua de 15 dias na greve do transporte coletivo de Guarujá
Força 27 JUN 2025

Trégua de 15 dias na greve do transporte coletivo de Guarujá

Centenas de associados participam do arraiá do CIVI/Sindnapi
Força 27 JUN 2025

Centenas de associados participam do arraiá do CIVI/Sindnapi

Desemprego recua e emprego com carteira bate recorde no Brasil
Imprensa 27 JUN 2025

Desemprego recua e emprego com carteira bate recorde no Brasil

Marinho fala sobre futuro do trabalho no Brasil no Sintracon-SP
Força 27 JUN 2025

Marinho fala sobre futuro do trabalho no Brasil no Sintracon-SP

Maria Bethânia canta: Memórias do Mar; música
Força 27 JUN 2025

Maria Bethânia canta: Memórias do Mar; música

Aguarde! Carregando mais artigos...