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[caption id="attachment_68591" align="aligncenter" width="2560"] Presidente da Força Sindical reúne-se com sindicalistas da Central em Rodônia[/caption]
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Imprensa
Rio Branco (AC): Sindicatos de 12 categorias deflagram greve geral
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Imprensa
Jorge Natal
Cerca de 300 servidores públicos representando 12 entidades e três centrais sindicais deflagraram ontem, no hall da Assembléia Legislativa, uma greve geral por tempo indeterminado. Depois de meses de ‘frustradas’ negociações, eles afirmam que o governo estadual ‘impôs’ o percentual de 20%, além de não atender as pautas específicas de cada categoria. O movimento terá início na próxima semana (dia 2). “Os trabalhadores em Saúde vão cobrar todo esse desrespeito”, ameaçou o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Técnicos em Enfermagem (Spate), Raimundo Correia.
As entidades representativas são: Sindicatos dos Urbanitários, dos Servidores da Saúde (Sintesac), Bombeiros, Policiais Militares, Servidores do Detran (Sindetran), Sindicato dos Servidores Fazendários (Sinfac), das Empresas Diretas (Sindsad) e Indiretas (Sindecaf), Sindicatos dos Policiais Civis (Sinspol), Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinspejac), representantes do Pró-Saúde, Sindicato dos Médicos (Sindmed) e Sindicato dos Odontólogos (Sinodonto), além da CUT, CTB e Força Sindical.
“Eles sequer concederam a reposição das perdas salariais, faltando ainda os ganhos reais e todas as reivindicações específicas de cada categoria. Enquanto o governo se mantém em silêncio, os militares procuram dialogar mesmo com os ânimos para uma nova greve explodindo dentro dos quartéis da Capital e do interior”, disse, em tom de ameaça, o representante dos policiais e bombeiros militares, Abraão Púpio.
Ele explicou ainda que, segundo dados do Índice de Preços de Consumidor Anual (IPCA), a inflação ficar em torno de 6,5% e, no período de 2007 a 2012, ela atingiria a cifra de 30%. O que o governo oferecer (20% parcelado em quatro vezes) é, na realidade, apenas 11,68%”, explicou Púpio. Na ultimas década, policiais e bombeiros militares acumularam uma perda salarial de 117%.