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O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, reuniu-se com o Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Marcio Macêdo, nesta terça-feira (4), debater propostas para o Brasil.
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São Paulo (SP): Dengue avança e mata nos municípios paulistas
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Imprensa
Até dia 13 de março, foram confirmados 14.583 no estado, cerca de 66% dos 221.967 ocorridos em 2012
Os casos de dengue registrados de janeiro a março no estado de São Paulo alertaram alguns municípios. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, foram confirmados 14.583 casos até o último dia 13, cerca de 66% de todas as notificações feitas em 2012. Em todo o ano passado foram 21.967 ocorrências no estado.
Já há mortes confirmadas em São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Sorocaba, Registro e Baixada Santista.
Na capital, até a 12 semana de 2013, 278 pessoas foram contaminadas. Em 2012, houve 281 registros no mesmo período. Os distritos com maior incidência de dengue foram Guaianases, na Zona Leste, Campo Limpo e Capão Redondo, ambos na Zona Sul da capital. A SMS (Secretaria Municipal de Saúde) informou que não há registro de mortes e de dengue hemorrágica em 2013. No ano passado foram três casos de dengue hemorrágica e duas mortes. Considerando as pessoas atendidas na capital que contraíram o vírus houve 572 registros.
Em nota, a Prefeitura afirmou que “a incidência na cidade, com mais de 11 milhões de habitantes, é baixa, segundo os critérios do Ministério da Saúde”. Entre as ações contra o mosquito Aedes aegypti estão o monitoramento de criadouros. “O ovo do mosquito passa meses sem água. O controle não pode ser só nos períodos chuvosos”, disse o vice-presidente executivo da Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas, Sérgio Bocalini.
Calor e chuvas do verão ainda têm impacto
O fim do verão também não inibiu a ação dos pernilongos comuns (Culex quinquefasciatus) e de outros mosquitos. Para o biólogo Sérgio Bocalini, apesar da impressão de que há muitos pernilongos para a época, isso decorre de um período de altas temperaturas com chuvas antes. “A queda de temperatura ainda não é muito perceptível.”
Como esses insetos precisam de água, o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) informou que realiza controle permanente da espécie no canal do Rio Pinheiros e ações descentralizadas desde 1979. Em janeiro deste ano esse plano foi intensificado em conjunto com as subprefeituras.