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São Paulo (SP): Sindicatos e movimentos sociais defendem agenda única em Brasília
quarta-feira, 6 de julho de 2011
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Depois de colher derrotas no Congresso Nacional na votação do reajuste do salário mínimo de R$ 545 e na correção da tabela do Imposto de Renda (IR) em apenas 4,5%, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), ladeadas por movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), darão início hoje em Brasília à Jornada de Lutas dos Trabalhadores, propondo ao Legislativo e ao Executivo federal a consolidação de uma agenda unitária de reivindicações. – No campo trabalhista, as principais reivindicações são a redução da jornada de 40 horas semanais (sem redução salarial), o fim do fator previdenciário, a regulamentação do trabalho terceirizado e também das Convenções 151, que trata da negociação coletiva no setor público, e 158, que versa sobre demissão imotivada.
A agenda também reivindica mudanças no rumo da economia com ênfase na redução dos juros e na mudança do modelo de desenvolvimento econômico do País. Propõe ainda a aplicação de 10% do orçamento da União em educação, além da consolidação da reforma agrária no País.
O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), afirma que ‘a mobilização serve para os trabalhadores demonstrarem à sociedade e aos parlamentares a importância de suas reivindicações. Queremos intensificar a luta por direitos, jornada de 40 horas e ganho real de salário’, destacou.
Secretário-geral da entidade, João Carlos Gonçalves – o Juruna – lamentou o perfil ‘conservador’ do governo de Dilma e disse que ‘a manifestação será uma oportunidade para mostrar ao governo a necessidade de maiores compromissos serem cumpridos. Temos de fazer essa pressão porque não se faz um país sem fome sem uma política econômica e trabalhista mais justa’.
São esperadas no ato de hoje cinco mil pessoas. Um calendário de novas manifestações já está fechado: em 14 de julho, a mobilização será concentrada nos estados da região norte. No dia 21 migram para o nordeste e, no dia 28, para o sul. A região sudeste fecha o calendário em 13 de agosto. Os organizadores esperam reunir pelo menos 100 mil pessoas no total.