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Secretários do Trabalho do Nordeste debatem saídas para enfrentar a crise
sexta-feira, 29 de maio de 2020
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O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), participou do evento representando a Força Sindical. O sindicalista defendeu as instâncias estaduais de cada central sejam porta vozes dos interesses dos trabalhadores nos debates em torno de soluções para combater o desemprego. "É fundamental os representantes dos trabalhadores integrem este debate em cada Estado, sempre em torno unidade com todas as centrais, para fortalecermos a luta pela manutenção e conquistas dos direitos trabalhistas e sociais".
Segundo o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação do Estado do Pernambuco, Alberes Lopes, o objetivo da teleconferência foi iniciar um debate entre os secretários estaduais do Trabalho, trocar experiências, ver quais são os problemas semelhantes e construir uma agenda para enfrentar a crise do desemprego que deve afetar todo país, especialmente o Nordeste.
Alberto Lopes sugeriu a construção de um documento coletivo que aponte soluções ao Consórcio Nordeste, presidido pelo governador da Bahia, Rui Costa. O texto será elaborado por um grupo de trabalho, com apoio do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), mas o prazo para ser apresentado ainda não foi estabelecido. “Essa união dos secretários e dos governadores é importante, neste momento em que o governo federal não está dando atenção às pequenas empresas, nem aos trabalhadores”.
Para o secretário, a falta de crédito é uma das principais dificuldades para os empreendedores e empresários de modo geral. “Mencionamos a dificuldade dos pequenos empresários de obter crédito sem burocracia. O Governo de Pernambuco, através da Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação, pediu empréstimo ao banco público da China para socorrer empresas pernambucanas, já que o governo federal anuncia, mas não libera o dinheiro. O banco chinês disse ‘ok’, porém destacou que precisávamos do aval soberano do governo federal. Pedimos esse aval desde o início do mês de abril e ainda não recebemos”, destacou Alberes.
Outro assunto tratado na ocasião, uma demanda de todos os estados, de acordo com Alberes Lopes, é o fato de o Governo Federal ter abandonado os repasses para as Agências do Trabalho, tema que foi corroborado por outros gestores da região e tratado como “calote”. “Os recursos do Sine não chegaram e o Estado continua custeando tudo sozinho.”
O presidente do Fonset, o Davidson Magalhães, que é da Bahia, definiu alguns pontos como prioridades para os próximos dias. Segundo ele, é necessário discutir a retomada de alguns setores que foram prejudicados, como o da cultura. A ideia acatada pelo grupo é construir protocolos para a retomada de setores específicos e ver se é possível unificar este protocolo nos nove estados nordestinos, o que vai depender de como está a ocupação de leitos nos hospitais públicos nos Estados. Davidson defendeu que todos os secretários construam um plano de retomada com sugestões recebidas das Centrais Sindicais, como CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB e NCST.
com informações da Folha PE